Adolescente com deficiência entra para grupo prioritário de vacinação

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Publicado Sexta, 30 de Julho de 2021 às 07:49, por: CdB

O Governo Federal incluiu definitivamente gestantes, puérperas e lactantes, com ou sem comorbidade, no grupo prioritário de imunização contra a covid-19. A alteração na Lei 14.124, que trata do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação foi publicada Diário Oficial da União desta sexta-feira.

Por Redação, com ABr - de Brasília/São Paulo

O Governo Federal incluiu definitivamente gestantes, puérperas e lactantes, com ou sem comorbidade, no grupo prioritário de imunização contra a covid-19. A alteração na Lei 14.124, que trata do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação foi publicada Diário Oficial da União desta sexta-feira.
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O Brasil iniciará a vacinação de adolescentes com idades entre 12 e 17 anos
Pela norma, crianças e os adolescentes com deficiência permanente, com comorbidade ou privados de liberdade também passam a fazer parte do grupo prioritário de vacinação contra covid-19 "conforme se obtenha registro ou autorização de uso emergencial de vacinas no Brasil para pessoas com menos de 18 anos de idade". A inclusão de gestantes e adolescentes no grupo foi motivada por uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinava ao Ministério da Saúde a análise da inclusão dos adolescentes no Plano Nacional de Imunização (PNI). Mendes argumentou que, diante da existência de adolescentes com comorbidades e da adequação da vacina da Pfizer a esse público, não faria sentido limitar a vacinação apenas a maiores de idade. A vacina contra a covid-19 da Pfizer foi a primeira a receber o registro definitivo no Brasil. Em junho, o imunizante da farmacêutica americana contra o novo coronavírus, primeiro a ter registro definitivo no Brasil, obteve o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em grupos com 12 anos de idade ou mais. Na última terça-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que assim que for concluída a vacinação de maiores de 18 anos, o Brasil iniciará a vacinação de adolescentes com idades entre 12 e 17 anos.

Variante Delta

Mais nove amostras da variante Delta do novo coronavírus foram detectadas na quinta-feira pela prefeitura de São Paulo e o Instituto Butantan. Ao todo, o monitoramento já registrou 22 diagnósticos da nova cepa. Agora, os casos estão sendo investigados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de origem. De acordo com a prefeitura, o monitoramento é feito por cálculo amostral, considerando cada semana epidemiológica. O Instituto Butantan, do governo estadual, analisa as amostras por meio de sequenciamento genético. O Instituto Adolfo Lutz, laboratório estadual, também faz análises de variantes em parceria com Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade de São Paulo (USP) e a prefeitura. Cerca de 600 amostras são enviadas semanalmente para cada laboratório. A ação de identificação de quais cepas circulam na capital paulista foi iniciada em abril deste ano.
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