Airbnb propõe sugestões para reguladores

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Publicado Quinta, 08 de Dezembro de 2016 às 09:25, por: CdB

O presidente do grupo, Brian Chesky, disse que a empresa foi devagar em se engajar com as cidades sobre o modelo de negócios e potenciais implicações

Por Redação, com Reuters - de São Francisco:

O Airbnb anunciou um conjunto de propostas para governos que consideram aplicar novas leis para o aluguel de casas e apartamentos.

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O Airbnb anunciou um conjunto de propostas para governos que consideram aplicar novas leis para o aluguel de casas e apartamentos

A empresa oferece sugestões para coleta de impostos em hospedagens pelo Airbnb. Estratégias para permitir aos residentes alugar suas propriedades sem irritar vizinhos. Propostas para limitar o número de noites em que o imóvel pode ser alugado ou um sistema de permissões.

O documento é "um recurso para governos levarem em conta ao avaliarem ou emendarem as leis", disse o Airbnb. "Queremos trabalhar com os políticos para fazer isso da forma certa."

O relatótio é o mais recente gesto conciliatório da empresa avaliada em US$ 30 bilhões e com sede em São Francisco. Nesta semana, a companhia também concordou em encerrar uma disputa judicial contra a cidade de Nova York. Por causa de uma nova lei de aluguel de curto prazo. E em implementar restrições aos aluguéis nos importantes mercados de Londres e Amsterdã.

Mudança

A série de concessões marca uma mudança em relação à estratégia anterior da startup de ignorar os reguladores ou desafiá-los. A nova postura surge em meio à intensificação da batalha com reguladores da qual o Airbnb parece estar recuando.

O presidente do grupo, Brian Chesky, disse que a empresa foi devagar em se engajar com as cidades. Sobre o modelo de negócios e potenciais implicações para vizinhos e o mercado de aluguéis.

Críticos em cidades com mercado imobiliário concorrido, como Nova York e São Francisco, afirmam que o Airbnb permite aos proprietários desalojar pessoas e converter apartamentos em locações de curto prazo. O que eleva os preços dos aluguéis.

– A vasta maioria da atividade em Airbnb é feita por pessoas comuns com renda mediana – disse Chesky em entrevista à agência inglesa de notícias Reuters no mês passado durante uma conferência.

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