Alfa Romeo voltará à F1 depois de 30 anos patrocinando a Sauber

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Publicado Quarta, 29 de Novembro de 2017 às 11:06, por: CdB

Em seu próprio comunicado, a Sauber anunciou que a equipe se chamará oficialmente Alfa Romeo Sauber F1 Team de 2018 em diante

Por Redação, com Reuters  de Londres:

A Alfa Romeo patrocinará a equipe de Fórmula 1 da Sauber na próxima temporada, parte de uma parceria técnica e comercial de vários anos, anunciaram as duas partes nesta quarta-feira.

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A Alfa Romeo patrocinará a equipe de Fórmula 1 da Sauber na próxima temporada, parte de uma parceria técnica e comercial de vários anos

– Este acordo com a Sauber F1 Team é um passo significativo na reformulação da marca Alfa Romeo, que voltará à Fórmula 1 após uma ausência de mais de 30 anos – disse o diretor-executivo da Fiat Chrysler, Sergio Marchionne, em um comunicado.

Em seu próprio comunicado, a Sauber anunciou que a equipe se chamará oficialmente Alfa Romeo Sauber F1 Team de 2018 em diante.

– Trabalhar de perto com uma montadora de veículos é uma grande oportunidade para o Grupo Sauber desenvolver mais sua tecnologia; e seus projetos de engenharia – disse o presidente do conselho da Sauber Holding AG, Pascal Picci.

– Temos confiança de que juntos podemos trazer muito sucesso à Alfa Romeo Sauber F1 Team; e esperamos ter uma parceria longa e bem-sucedida.

Regras de motores

A entidade organizadora do campeonato de Fórmula 1 não vê um recuo no endurecimento das regras de motores, que o chefe da Red Bull, Christian Horner, classificou como “insanas”.

O Grande Prêmio de Abu Dhabi de domingo encerrou uma temporada repleta de penalidades de grid de largada relacionadas a motores; e algumas equipes vêm questionando o sentido de diminuir de quatro; para três o número de motores disponíveis para cada piloto.       

Também haverá 21 corridas em 2018, uma a mais do que este ano.

Mas o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Jean Todt, disse que as escuderias só têm a si mesmas para culpar.

– Não é algo novo, foi decidido anos atrás – disse o francês aos repórteres.

– Para mudar, para decidir ‘agora vamos voltar para quatro motores’; precisamos de unanimidade. E não temos uma unanimidade, por isso temos três motores – explicou.

A redução foi acertada quando os motores híbridos V6 turbo de 1,6 litro foram adotados em 2014; com ênfase no controle de custos e na eficiência energética.

Cada um deles tem seis elementos individuais, e o uso de peças além do limite permitido implica em penalidades pesadas.

A situação chegou a níveis farsescos depois do GP italiano de setembro; quando Lewis Hamilton, da Mercedes, que conquistou a pole position; foi o único piloto a largar da posição para a qual se classificou.

 
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