Álvaro Dias, da ultradireita, justifica atentados a acampamento de Lula

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Publicado Segunda, 07 de Maio de 2018 às 12:29, por: CdB

Para o pré-candidato a presidente da República Álvaro Dias (Podemos), tiros e agressões são justificáveis.

 

Por Redação, com RBA - de Curitiba

 

Pré-candidato do Podemos à Presidência da República, o senador Álvaro Dias (PR), considera um "desrespeito à legislação do país" o acampamento organizado por movimentos sociais e de trabalhadores como forma de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O líder petista está preso há exatos 30 dias, na Superintendência da Polícia Federal, nesta cidade.

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O senador Álvaro Dias se candidata pela extrema direita

Para o político de ultradireita, identificado com o ideário fascista, os tiros que deixaram feridos graves ou os ataques desferidos contra o acampamento justificam-se por uma reação contra o que considera “provocações dos militantes”.

— O acampamento é uma provocação. Não concordo com o tiro. Mas não concordo com essa provocação. Instalar o acampamento ali, conturbando o ambiente da região; invadindo a privacidade das pessoas, é um acinte. Um desrespeito à legislação do país — afirmou.

Delegado federal

O político paranaense participou, nesta manhã, de evento promovido pela mídia conservadora, na capital paulista

Cerca de um mês antes, um ataque a tiros contra o acampamento deixou duas pessoas feridas, ambas em estado grave. Na semana passada o delegado da Polícia Federal Gastão Schefer Neto invadiu o local. Ele depredou e quebrou, por conseguinte, equipamentos de som que estavam na ocupação.

Álvaro Dias já havia insinuado, por ocasião do ataque a bala sofrido pela caravana de Lula no Paraná, que o incidente poderia ser fruto de uma encenação por parte do PT. A violência, de acordo com o pré-candidato, aconteceu foi devido a uma "provocação" por parte de Lula.

— Não se pode descartar nenhuma hipótese e a provocação foi real. Qualquer manifestação política implica provocação, a caravana se movia num ato provocativo, porque a legislação impede a candidatura (do ex-presidente Lula) — concluiu

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