O candidato à prefeitura de Fortaleza pelo PFL, Moroni Torgan, disse nesta terça-feira querer os votos dos homossexuais, ressaltando acreditar que receberá o apoio desses eleitores, por desejarem “uma vida com mais paz”.
As declarações foram dadas durante entrevista que faz parte da série que o sistema O Povo de Comunicação (rádio e jornal) está realizando no segundo turno com os postulantes ao comando da capital cearense.
O tema homossexualismo tem sido usado pela campanha de Torgan no horário eleitoral gratuito, para bater em Luizianne Lins (PT). A candidata diz defender uma visão positiva sobre o assunto.
Para Torgan, as críticas à postura da candidata não caracterizariam desrespeito.
– Ela está tentando se apresentar como uma vítima, assim como fez no primeiro turno.
Um dos temas que dominou a entrevista foi segurança, principal plataforma de campanha do candidato.
Torgan foi criticado por um ouvinte, que se identificou como Francisco Barros e disse que o pefelista “não fez nada” quando foi secretário da Segurança Pública do Estado, no período de 1988 a 1990. O candidato rebateu dizendo que o ouvinte deveria ser eleitor de Luizianne Lins.
O candidato do PFL também teve que se defender de um comentário feito no início do segundo turno pelo senador Tasso Jereissati (PSDB), de quem foi vice-governador.
Tasso disse que não votaria no pefelista por ele estar acompanhado da “turma da pesada” da Polícia, incluindo “torturadores”. O candidato afirmou que Tasso teria que provar o que disse, mas descartou que iria recorrer à Justiça para que isso fosse feito.