Apesar de toda a urgência, novas parcelas do auxílio não têm data certa para o pagamento

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Publicado Sexta, 12 de Março de 2021 às 12:04, por: CdB

Entre os dias 18 e 30 de março, o governo começa a liberar os pagamentos de beneficiários do Bolsa Família e, segundo relato de técnicos do governo, não há como rodar duas folhas de pagamento ao mesmo tempo.

Por Redação - de Brasília

Embora o Congresso tenha aprovado, a toque de caixa, o pagamento de uma nova rodada do auxílio emergencial, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não prevê o pagamento ainda neste mês. A data mais próxima estaria na primeira semana de abril.

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O auxílio emergencial ajudou milhões de brasileiros a enfrentar o drama atual da pandemia, mas foi suspenso em dezembro do ano passado

Até agora, o governo trabalhava para pagar ainda em março o benefício aos vulneráveis. Mas a tendência, na prática, é que somente haja condições técnicas de iniciar o pagamento em abril. Os primeiros a receber serão pessoas que não são beneficiárias do Bolsa Família e que, na visão do governo, estão mais necessitadas.

Entre os dias 18 e 30 de março, o governo começa a liberar os pagamentos de beneficiários do Bolsa Família e, segundo relato de técnicos do governo, não há como rodar duas folhas de pagamento ao mesmo tempo. Haveria portanto a janela de apenas um dia útil, 31, para dar início ao pagamento ainda em março, como vinha sendo anunciado.

Quatro parcelas

Autoridades do governo esperam que a proposta de emenda à Constituição (PEC), que concedeu autorização para o pagamento do benefício, com teto total de R$ 44 bilhões para a terceira rodada, seja promulgada pelo Congresso na próxima segunda-feira. O presidente, então, precisará editar, no dia seguinte, as medidas provisórias com detalhes das regras para receber o auxílio, além do crédito extraordinário para bancá-lo.

O projeto inicial prevê quatro parcelas mensais de R$ 150 para famílias de uma pessoa só, R$ 250 para a média das famílias e R$ 375 para mulheres que são únicas provedoras da família. O governo prevê que o benefício seja pago a cerca de 46 milhões de pessoas, 22 milhões a menos que na primeira rodada, que chegou a 68 milhões. Somente uma pessoa por família poderá receber.

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