Após divulgação de ata do Copom, dólar cai ante real

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Publicado Terça, 24 de Setembro de 2019 às 09:25, por: CdB

Às 9:12, o dólar recuava 0,29%, a R$ 4,1586 na venda. Na B3, o dólar futuro tinha queda de 0,14%, a R$ 4,1590.

Por Redação, com Reuters - de São Paulo O dólar tinha queda moderada ante o real no começo dos negócios desta terça-feira, espelhando o movimento de baixa da moeda no exterior, com divisas emergentes se apreciando em meio a um ambiente mais propício a risco diante de esperanças sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
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Às 9:12, o dólar recuava 0,29%, a R$ 4,1586 na venda. Na B3, o dólar futuro tinha queda de 0,14%
Uma ata do Copom tida como de forma geral neutra também dava algum suporte ao câmbio, uma vez que avaliações iniciais sugerem que o documento não alimentou ainda mais apostas de cortes de juros do que as que já estão em vigor. Às 9:12, o dólar recuava 0,29%, a R$ 4,1586 na venda. Na B3, o dólar futuro tinha queda de 0,14%, a R$ 4,1590. No exterior, divisas pares do real, como rand sul-africano, lira turca e peso mexicano, se apreciavam contra o dólar. Ibovespa A bolsa brasileira mostrava fraqueza nesta terça-feira, com ações blue chips entre as maiores pressões de baixa do Ibovespa, em sessão de queda de preços de commodities e viés misto nas praças acionárias no exterior. Às 10:57, o Ibovespa caía 0,27%, a 104.350,70 pontos. O volume financeiro somava 1,7 bilhão de reais. Expectativas de retomada das negociações comerciais EUA-China na próxima semana ajudavam Wall St, com a Bloomberg também noticiando que Pequim concedeu novas isenções a várias empresas estatais e privadas de soja. “Um acordo favorável poderá puxar as bolsas na semana que vem e um novo desacordo tende a pesar sobre as bolsas, como tem acontecido até o momento”, destacou a equipe da corretora Planner, lembrando que o assunto tem ditado o rumo dos mercados. Do noticiário doméstico, o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco destacou que a ata da última reunião do Copom reforçou o cenário de cortes adicionais de taxas de juros. Wall Street Os principais índices de Wall Street avançavam nesta terça-feira, amparados por ações do setor de tecnologia, depois que Washington confirmou que as negociações comerciais com a China serão retomadas em duas semanas, aliviando incertezas alimentadas pelo cancelamento de uma visita de autoridades chinesas a fazendas norte-americanas na semana passada. Às 11:24 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,1%, a 26.977 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,33592%, a 3.002 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,01%, a 8.113 pontos. O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse na segunda-feira que ele e o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, vão se reunir com o vice-premiê chinês, Liu He, para conversas no início de outubro e esclareceu que foi o governo Trump que pediu às autoridades chinesas que cancelassem a viagem às zonas agrícolas na sexta-feira. As notícias do cancelamento causaram uma forte retração nas ações dos EUA naquele dia. - Não é que as pessoas se tornaram otimistas (em relação às negociações comerciais), mas sim que consideraram o cancelamento como um sinal de que o acordo estava com problemas, e agora o governo parece estar sugerindo que não - disse Rick Meckler, sócio da Cherry Lane Investments. O índice Philadelphia para empresas fabricantes de chips —setor sensível ao comércio— ganhava 0,61%. O segmento de tecnologia mais amplo avançava 0,79%, com Apple fornecendo o maior suporte.
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