Apple está otimista sobre retorno de aplicativos proibidos na China

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Publicado Quarta, 06 de Dezembro de 2017 às 10:52, por: CdB

A Apple está enfrentando críticas de usuários locais e ativistas por ceder à pressão do regulador cibernético de Pequim, após o órgão ter decidido remover dezenas de aplicativos

Por Redação, com Reuters - Hong Kong:

A Apple está otimista de que alguns dos populares aplicativos removidos de sua App Store na China este ano cumprindo determinações do governo serão reintegrados, afirmou nesta quarta-feira o presidente-executivo da gigante de tecnologia norte-americana, Tim Cook.

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As lojas de aplicativos da Apple e do Google, da Alphabet, geram bilhões de dólares em receita globalmente para as companhias, e a China é um mercado essencial

Cook, em declarações no Fórum Fortune na cidade de Guangzhou, no sul da China; também enfatizou que acredita fortemente nas liberdades; em comentários feitos depois de uma observação do senador dos Estados Unidos na terça-feira que a Apple tinha a obrigação moral de promover a liberdade de expressão.

A Apple está enfrentando críticas de usuários locais e ativistas por ceder à pressão do regulador cibernético de Pequim; após o órgão ter decidido remover dezenas de aplicativos de sua loja na China este ano; incluindo aplicativos de mensagens e serviços de redes privadas virtuais (VPN); que ajudam usuários a subverter o Grande Firewall da China.

– Minha esperança com o tempo é que algumas das coisas, as duas coisas que foram retiradas, retornem. Eu tenho muita esperança e otimismo em relação a isso – disse Cook; acrescentando que ele sempre tenta encontrar áreas para trabalhar em parceria e, se for criticado por isso, que seja.

Lojas

As lojas de aplicativos da Apple e do Google, da Alphabet, geram bilhões de dólares em receita globalmente para as companhias; e a China é um mercado essencial, uma vez que seus usuários dependem fortemente de seus celulares para tarefas diárias.

Cook disse que não poderia estar mais feliz com o desempenho do iPhone X na China, terceira maior região da Apple em vendas; embora tenha perdido participação de mercado no país nos últimos anos; com os dispositivos de alta qualidade produzidos por rivais locais continuando a ganhar força.

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