Apple obtém vitória contra bancos na Austrália

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Publicado sexta-feira, 31 de março de 2017 as 11:08, por: CdB

Os bancos esperavam contornar as taxas de transação e fazer com que os clientes se envolvessem com mais frequência com seus próprios aplicativos

Por Redação, com Reuters – de Sydney/Seul/Nova York:

A Apple obteve nesta sexta-feira uma vitória em sua luta global para impedir que bancos adotem seus próprios serviços de pagamento móvel em dispositivos da Apple, após um órgão regulador australiano impedir os bancos de negociarem coletivamente para obter acesso.

Os bancos esperavam contornar as taxas de transação

A decisão do órgão de fiscalização da concorrência australiano, a primeiro do tipo, impedirá os bancos de introduzirem seus próprios aplicativos móveis de pagamentos em iPhones e Apple Watches, que poderiam ser usados para pagamentos sem contato em vez do Apple Wallet.

Os bancos esperavam contornar as taxas de transação e fazer com que os clientes se envolvessem com mais frequência com seus próprios aplicativos, potencialmente destravando uma parcela maior do mercado de pagamentos sem contato da Austrália avaliado em aproximadamente 84 bilhões de dólares por ano.

– Isso terá implicações globais – disse o presidente da Comissão de Concorrência e Consumo da Austrália (ACCC), Rod Sims, à agência inglesa de notícias Reuters após a decisão. “Se os outros precisam pensar nisso. Temos pelo menos algo que eles podem começar.”

Uma vitória de quatro dos maiores bancos australianos envolvidos no caso. Que comandam dois terços do mercado de cartões de crédito do país. Teria dado mais poder de negociação e poderia ter provocado apelos semelhantes aos reguladores. Pelo acesso aos sistemas da Apple em outras jurisdições ao redor o mundo.

A Apple não permite que nenhum de seus 3.500 bancos parceiros em 15 mercados globais tenha acesso à tecnologia de comunicação em campo próximo (NFC) por trás de seu sistema de pagamentos.

Samsung lança Galaxy S8

A Samsung revelou o smartphone Galaxy S8 preparando-se para reconquistar liderança de mercado perdida para a Apple. Após o embaraçoso recall global do modelo Note 7s, que teve vários casos de incêndio.

Com uma das maiores telas já produzidas para celular, o S8 é o primeiro smartphone premium da companhia sul-coreana. Depois que interromperu permanentemente as vendas do Galaxy Note 7 em outubro. Os problemas do modelo custaram à Samsung US$ 5,5 bilhões do lucro e atingiu a reputação da companhia.

As duas versões do S8 foram lançadas em evento em Nova York na quarta-feira. Mostrando telas curvas de 6,2 e 5,8 polegadas. Os aparelhos serão vendidos primeiro a partir de 21 de abril em três mercados, Canadá, Coreia do Sul e Estados Unidos.

– Temos que ser corajosos o bastante para pisarmos no desconhecido e humildes o bastante para aprender com nossos erros – disse Koh Dong-jin, diretor da divisão de dispositivos móveis da Samsung. Koh espera que o S8 supere as vendas do antecessor, S7. Que a Samsung informou na semana passada bateu recorde interno de vendas no primeiro ano de lançamento.

A empresa de pesquisa de mercado Counterpoint afirmou que a Samsung poderá vender até 53 milhões de unidades do S8 este ano, ante menos de 50 milhões do S7 vendidos em 2016.

As operadoras norte-americanas T-Mobile e Verizon anunciaram preço de varejo da versão menor do S8 de cerca de US$ 700. O modelo maior sairá por cerca de US$ 850.

O S8 é equipado com o novo serviço de inteligência artificial da Samsung, Bixby. Que entre as funções estão assistente por comando de voz, similar ao Apple Siri. Há também um novo aplicativo de reconhecimento facial que permite que os usuários destravem seus aparelhos ao olhar para eles.