Quatro civis filipinos morreram em um ataque no Iraque, o que fez Manila rever a segurança de seus 3.000 cidadãos trabalhando no país, disse nesta quarta-feira a presidente filipina Gloria Macapagal Arroyo. As Filipinas – país aliado de Washington – também possuem 100 policiais, soldados e médicos que assessoram os esforços de reconstrução do Iraque.
Os quatro filipinos morreram em um ataque com morteiro na noite desta terça-feira em um campo militar norte-americano em Balad, cidade ao norte de Bagdá, segundo autoridades.
“Foi um golpe de má sorte eles estarem expostos e desprotegidos no momento do ataque”, disse Arroyo em um comunicado.
Ela afirmou ter instruído autoridades a avaliarem a segurança de civis que trabalham em bases dos Estados Unidos no Iraque. “Se eles não puderem ter segurança adequada, eles devem ser transferidos ou levados para outras áreas.”
Arroyo, que enfrenta semanas de apuração de votos para confirmar se permanecerá em seu cargo, disse que no mês passado chegou a considerar a retirada do contingente das equipes de paz filipinas do Iraque.