Ataques aéreos em Israel e Gaza deixam rastros de destruição

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Publicado Quarta, 12 de Maio de 2021 às 07:48, por: CdB

Sirenes voltaram a disparar em Tel Aviv na terça-feira e dezenas de foguetes foram disparados em direção à cidade. No início do dia, militantes do Hamas e da Jihad Islâmica ameaçaram atacar Tel Aviv em resposta a um ataque israelense a uma torre residencial em Gaza.

Por Redação, com Sputnik - de Jerusalém
Sirenes voltaram a disparar em Tel Aviv na terça-feira e dezenas de foguetes foram disparados em direção à cidade.
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Garoto palestino caminha ao lado das ruínas de um prédio, que foi destruído pelos ataques aéreos israelenses em Gaza
No início do dia, militantes do Hamas e da Jihad Islâmica ameaçaram atacar Tel Aviv em resposta a um ataque israelense a uma torre residencial em Gaza. Dezenas de foguetes podem ser vistos sendo interceptados no céu pelo sistema de defesa antimísseis Cúpula de Ferro. Logo após o alerta, o Hamas disse que havia disparado 130 foguetes contra Tel Aviv. As tensões na fronteira se intensificaram nas últimas 24 horas, quando militantes do enclave palestino lançaram uma saraivada de foguetes contra Israel, levando os militares israelenses a retaliar. Os confrontos entre os manifestantes palestinos e as forças de segurança israelenses ocorreram em Jerusalém durante todo o fim de semana, depois que um tribunal decidiu o despejo forçado de várias famílias palestinas para entregar suas propriedades aos colonos israelenses.

Turquia critica EUA

O diretor de Comunicações da Turquia, Fahrettin Altun, criticou os Estados Unidos que qualificaram os ataques de Israel contra os palestinos como um ato de autodefesa.
Anteriormente, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, declarou, citado pelo jornal The Times of Israel, que os israelenses têm o direito de se proteger e responder aos ataques de foguete, enquanto os palestinos possuem o direito à segurança, assim como os israelenses. Em resposta, o diretor de Comunicações turco escreveu no Twitter. Os EUA não têm qualquer reação a esses massacres e atos terroristas? As tensões se agravaram no bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, desde a semana passada, quando tribunal israelense autorizou o despejo de 28 famílias palestinas, a favor dos colonos judeus que reivindicam terras no bairro em questão. Após a decisão judicial, conflitos entre a polícia israelense e palestinos estouraram perto de Al-Aqsa na noite do último dia 7. Policiais israelenses dispararam balas de borracha nos manifestantes palestinos. Na noite de segunda-feira, a situação se agravou na fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, território palestino. Grupos palestinos lançaram mais de 600 foguetes contra Israel. Em resposta, Israel atacou a Faixa de Gaza, deixando, segundo os últimos dados, mais de 30 palestinos mortos, inclusive 10 crianças, e 203 feridos. Cinco israelenses morreram durante os ataques palestinos, mais de 200 ficaram feridos. Jerusalém Oriental foi ocupada por Israel em 1967, durante a Guerra de Seis Dias, e é reivindicada pela Palestina. Até agora, esta zona é objeto de controvérsia internacional, sendo obstáculo ao processo de paz na região.
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