Os atentados ocorreram em Beledweyne e foram reivindicados pelo grupo jihadista Al Shabab. O primeiro ataque foi realizado por um homem-bomba e matou dois deputados da região, incluindo Amina Mohamed Abdi, que estava em campanha pela reeleição, além de diversos guarda-costas.
Por Redação, com ANSA - de Beledweyne
Mais de 30 pessoas morreram em dois ataques terroristas na Somália na noite desta quarta-feira.
Os atentados ocorreram em Beledweyne e foram reivindicados pelo grupo jihadista Al Shabab. O primeiro ataque foi realizado por um homem-bomba e matou dois deputados da região, incluindo Amina Mohamed Abdi, que estava em campanha pela reeleição, além de diversos guarda-costas.
Minutos mais tarde, um carro foi detonado do lado de fora do principal hospital de Beledweyne, para onde haviam sido levados os feridos na primeira explosão. "Ainda estamos tentando estabelecer o número total de fatalidades, mas, até o momento, confirmamos que mais de 30 pessoas foram mortas apenas na segunda explosão", disse a polícia local à agência AFP.
Al Qaeda
No mesmo dia, três pessoas foram assassinadas perto do aeroporto da capital Mogadíscio, ação também reivindicada pelo Al Shabab, grupo terrorista ligado à Al Qaeda e que tenta implantar um regime fundamentalista na Somália.
As eleições legislativas estão em curso e programadas para terminar em 31 de março, quando os deputados eleitos escolherão um novo presidente. O processo eleitoral, no entanto, foi marcado por sucessivos adiamentos, o que fez os Estados Unidos imporem sanções contra expoentes políticos acusados de tentar minar o pleito.