Atos golpistas do 7 de Setembro tendem a reunir a nata dos fascistas

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Publicado Sábado, 28 de Agosto de 2021 às 14:13, por: CdB

Até agora, 16 Estados já têm manifestações programadas. Bolsonaro afirmou que comparecerá às manifestações em Brasília e em São Paulo, onde deverá haver maior afluência de seguidores, com diversas caravanas programadas para as duas cidades.

Por Redação - de São Paulo
Os atos golpistas marcados para o próximo dia 7 de Setembro contará, além de policiais militares – da reserva e da ativa, com grupos ligados a organizações neonazistas, evangélicos, ruralistas e caminhoneiros. A adesão acontece em meio aos ataques do chefe do Executivo a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), colocando em dúvida o resultado e a realização das eleições.
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Organizações nazifascistas reúnem-se, regularmente, em várias regiões do país, e apoiam atos extremistas em solo brasileiro
Até agora, 16 Estados já têm manifestações programadas. Bolsonaro afirmou que comparecerá às manifestações em Brasília e em São Paulo, onde deverá haver maior afluência de seguidores, com diversas caravanas programadas para as duas cidades. A pauta ideológica nos atos públicos é representada por movimentos como o Nas Ruas e lideranças evangélicas, como o pastor Silas Malafaia. As questões ligadas ao fascismo, no entanto, precisarão dividir espaço com reivindicações mais objetivas, como o pedido de diminuição do preço do diesel por parte dos caminhoneiros.

Retórica

Além da defesa do presidente, organizadores dizem que irão propagar ideias que compõem o ideário bolsonarista – inclusive temas já superados pelo Congresso, mas que continuam na retórica dos apoiadores, a exemplo do chamado ‘voto impresso’. O impedimento de ministros do Supremo também é citado no âmbito do que chamam de “saneamento das instituições” em um áudio que circula no WhatsApp. Observa-se, contudo, uma estratégia de martelar a palavra “liberdade” como a principal motivadora das manifestações.
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