Auditores da Receita fazem protesto no Ministério da Fazenda

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Publicado quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018 as 12:00, por: CdB

Os auditores estão fazendo paralisações e operação padrão desde novembro do ano passado. Em outubro, eles interromperam as paralisações na expectativa de que o bônus fosse regulamentado

Por Redação, com ABr – de Brasília:

Os auditores fiscais da Receita Federal fizeram protesto na entrada do Ministério da Fazenda, em Brasília, contra a demora na regulamentação do bônus de produtividade e eficiência, definido no acordo coletivo de 2016.

Os auditores fiscais da Receita Federal fizeram protesto na entrada do Ministério da Fazenda, em Brasília

Foram cerca de 50 manifestantes, que esperaram ser recebidos pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Até o momento, ficou definido que serão recebidos pelo secretário da Receita, Jorge Rachid, com uma comissão de seis auditores.

Segundo o presidente do Conselho de Delegados Sindicais, do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), Kurt Krause, enquanto o recebimento do bônus não é regulamentado, com metas a serem cumpridas, os auditores estão recebendo R$ 3 mil fixos por mês, desde janeiro de 2017.

Os auditores estão fazendo paralisações e operação padrão desde novembro do ano passado. Em outubro, eles interromperam as paralisações na expectativa de que o bônus fosse regulamentado. Como a regulamentação não ocorreu, voltaram a fazer paralisações na fiscalização.

Policiais civis do DF

Os policiais civis do Distrito Federal (DF) decidiram na terça-feira, em assembleia geral extraordinária, entrar em greve por 72 horas a partir das 8h de quarta. Durante a paralisação, todas as delegacias do DF só vão registrar flagrantes e ocorrências de crimes graves, como homicídio, latrocínio e estupro. A greve está prevista para acabar às 8h do próximo sábado.

De acordo com o do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF); a decisão dos policiais é um protesto contra a “intransigência do governo Rollemberg em avançar nas negociações salariais”. Eles alegam que o governo do Distrito Federal está se negando a apresentar proposta de recomposição de perdas acumuladas que já chegam a 50% dos salários.

Para a próxima segunda-feira está marcada uma nova assembleia, na Praça do Buriti, também com indicativo de greve.

Procurada, a Secretaria da Casa Civil, Relações Institucionais e Sociais do DF disse; que tem mantido diálogo com as categorias e que conta com 32 mesas permanentes de negociação; mas que depende de resposta do governo federal para avançar nas negociações com os policiais civis.

– Em dezembro, o governo se reuniu com o ministro do Planejamento com o intuito de buscar alternativas; para viabilizar a reabertura das negociações com a Polícia Civil. Neste momento, o governo aguarda uma resposta do governo federal para avançar no diálogo com a categoria. Vale destacar ainda que não é possível arcar com novos reajustes sem uma nova fonte contínua de receitas – informa a nota.