A maior parte dos 2.000 militares australianos envolvidos na guerra liderada pelos Estados Unidos para depor Saddam Hussein começará a deixar a região do Golfo Pérsico em maio, informou nesta quinta-feira o ministro da Defesa da Austrália, Robert Hill.
As unidades que permanecerão no Iraque não se ocuparão de funções de manutenção da paz, disse Hill. Elas serão destacadas para atividades especiais, como controlara o tráfego aéreo e lidar com armas de destruição em massa, caso sejam encontradas.
O brigadeiro Mike Hannan disse que seu país rejeitou a possibilidade de fornecer 1.000 soldados para funções de manutenção da paz.
“Nós não faremos uma contribuição significativa para missões de manutenção da paz”, declarou a jornalistas.
Hill afirmou que a Austrália ainda participará dos esforços em andamento para prestar ajuda humanitária à população.
“A Austrália ofereceu eficazes serviços militares especializados em apoio aos esforços da coalizão para desarmar o Iraque”, acrescentou. “Grande parte de seu trabalho está feita, e nós podemos planejar a volta para casa de muitos dos 2.000 militares” enviados para o Golfo.