Avaliação positiva de Bolsonaro derrete junto aos eleitores, mostra pesquisa

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Publicado Terça, 12 de Maio de 2020 às 11:12, por: CdB

De acordo com o levantamento, a avaliação ruim ou péssima do governo subiu para 43,4%, ante 31% registrados em janeiro deste ano. A avaliação positiva foi para 32%, ante 34,5% em janeiro, enquanto a regular foi a 22,9%, ante 32,1%.

Por Redação - de Brasília

A desaprovação ao desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro e a avaliação negativa do governo registraram um salto em maio, mostrou pesquisa do instituto MDA para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgada nesta terça-feira.

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Bolsonaro não pediu desculpas ao povo brasileiro pela total falta de empatia com os mais de 5 mil mortos pela covid-19 e só faz cair nas pesquisas

De acordo com o levantamento, a avaliação ruim ou péssima do governo subiu para 43,4%, ante 31% registrados em janeiro deste ano. A avaliação positiva foi para 32%, ante 34,5% em janeiro, enquanto a regular foi a 22,9%, ante 32,1%. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.

Já a desaprovação do desempenho pessoal de Bolsonaro subiu para 55,4%, de 47% anteriormente, enquanto a aprovação caiu para 39,2%, em comparação a 47,8% em janeiro.

Isolamento

Sobre a pandemia, 51,7% dos entrevistados disseram apoiar a atuação do governo, enquanto 42,3% desaprovam. Mas a aprovação dos governos estaduais é maior: 69,2%, ante 26,8% contrário. A pesquisa mostrou ainda que 67,3% dos entrevistados consideram que todos devem aderir ao isolamento, independentemente de ser ou não do grupo de risco. Outros 29,3% disseram que só deve valer para esse grupo, e 2,6% declararam ser contra a medida.

A maioria (51,8%) disse ser contra as recentes manifestações de ataque ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF), e 28,8% se posicionaram a favor. Outros 10,8% afirmaram não ser contra nem a favor, enquanto 8,6% não souberam ou não quiseram responder. E 62,5% são a favor do adiamento das eleições municipais, previstas para o final do ano.

Entrevistas

Os entrevistados manifestaram pessimismo para os próximos seis meses. Em relação ao emprego, por exemplo, 68,1% disseram que vai piorar e só 15,1% esperam melhora. Quanto à renda, 46,7% acham que vai diminuir e 41,6%, que se manterá. No item saúde, 52,3% acreditam em piora e apenas 23,3% falam em melhora.

A maior parte também acha que a educação vai piorar (47,4%). Na segurança pública, a maior parcela pensa que ficará igual (44,1%), ante 34,9% que falam em piora. Segundo a CNT, foram feitas 2.002 entrevistas por telefone, em 492 municípios de 25 das 27 unidades da federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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