Bahia é o Estado nordestino de maior PIB, aponta IBGE

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Publicado sexta-feira, 12 de dezembro de 2003 as 08:38, por: CdB

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que o Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará foi o que menos cresceu em 2001, com uma taxa negativa de 1,1%, devido ao comportamento da indústria (-7%) e agropecuária (-13%).

Os demais estados nordestinos cresceram (Maranhão: 1,9%; Pernambuco: 1,8%; Alagoas: 1,7%; Rio Grande do Norte: 1,4%; Piauí: 1,3%; Bahia: 1,0%; Paraíba: 0,6%; e Sergipe: 0,3%).
    

A Bahia é o estado nordestino com melhor PIB na Região, sendo o sexto no Brasil com 52,2 milhões. Pernambuco é o nono no País, com R$ 31,7 milhões. O Ceará é o 13º, com R$ 21,5 milhões. O Maranhão é o 17º, com R$ 10,2 milhões. Paraíba é o 18º, com R$ 10,2 milhões. O Rio Grande do Norte é o 19º, com, R$ 9,8 milhões. Sergipe vem em 20º, com R$ 8,2 milhões. Alagoas é o 21º, com R$ 7,5 milhões. Já o Piauí é o 23º, com R$ 5,5 milhões.
   

Os resultados das Contas Regionais de 2001, que foram divulgados hoje pelo IBGE, mostram que 2001 foi marcado pelo racionamento de energia elétrica, pelo bom desempenho dos principais produtos agrícolas e pela indústria ligada ao racionamento.
    

O Mato Grosso do Sul, com taxa anual de 8,1%, foi o que mais cresceu.

Também se destacaram Mato Grosso e Rondônia, com taxas em torno de 6,5%, Roraima e Amapá ( aproximadamente 6%), além de Pará, Paraná, Acre, Goiás, Amazonas e Santa Catarina (com taxas entre 5% e 6%).
   

No caso das regiões Sudeste e Nordeste, o fato mais relevante para o baixo desempenho foi o racionamento de energia, com reflexo desfavorável nas indústrias. A performance adversa da agropecuária em quase todo o Nordeste, explicada pela seca, também foi fator relevante para a economia desses estados.
   

A extração mineral, especificamente o petróleo, manteve seu bom desempenho, crescendo 4%. O Rio de Janeiro, que detém 75% de participação nessa atividade, mostrou variação de 6%. Em 2001, a Região Nordeste aumentou sua participação, devido ao bom desempenho do petróleo em Sergipe e na Bahia.