Bancos começam passar informações sobre contas de Cid e Torres

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Publicado sexta-feira, 4 de agosto de 2023 as 12:09, por: CdB

A determinação partiu da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro (8/1), aprovada na véspera. Os sigilos telefônico e telemático e fiscal de ambos os suspeitos também foram quebrados.

Por Redação – de Brasília

O sistema financeiro recebeu, nesta sexta-feira, a determinação para a quebra dos sigilos bancários do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro (PL), e do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres.

Anderson Torres
Anderson Torres está obrigado a cumprir uma série de restrições, impostas por determinação do Juízo

A determinação partiu da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro (8/1), aprovada na véspera. Os sigilos telefônico e telemático e fiscal de ambos os suspeitos também foram quebrados.

Torres, por sua vez, será ouvido pela CPMI na próxima terça-feira. Em janeiro, ele chegou a ser preso por suspeita de omissão durante os atos golpistas em 8 de janeiro. Foi solto em maio, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), após passar quase quatro meses detido.

Silêncio

Em operação da Polícia Federal que antecedeu a sua prisão, foi encontrada na casa do ex-ministro uma “minuta do golpe” que autorizaria o então presidente Bolsonaro a decretar Estado de Defesa sobre o TSE. Além disso, Torres também deverá explicar ação coordenada da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em 30 de outubro de 2022, realizada no Nordeste.

A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), disse que há “grande expectativa” pelo depoimento de Torres, embora ele deva permanecer em silêncio, embora possa “responder perguntas que não o incriminem”.

Cid, por sua vez, compareceu fardado à comissão no mês passado e abusou do direito ao silêncio. Ele está preso desde 3 de maio, quando começou a ser oficialmente investigado pela Polícia Federal (PF) por participar de esquema de supostas fraudes em cartões de vacinação da família dele e de Bolsonaro.

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