O acesso dos jornalistas à Base Aérea de Salvador, onde teria havido a queima de documentos secretos e confidenciais entre 64 e 94 neste domingo, continua proibido. Mesmo após divulgar nota oficial, informando que tomou todas as providências para “elucidar bem os fatos”, o comandante da instalação militar, Narcelio Ramos, manteve a proibição para o ingresso da Imprensa no local.
Diz a nota: “A organização está tomando todas as providências para elucidar bem os fatos. Por enquanto, maiores informações podem ser obtidas com o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), em Brasília”. A nota é assinada pela Seção de Comunicação Social da Base Aérea de Salvador.
Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da Bahia, Dinailton Nascimento de Oliveira, em ofício encaminhado à 6ª Região Militar, pede total “empenho” na apuração do caso.
“Os documentos sob a guarda de qualquer servidor público não podem ser inutilizados ou destruídos, total ou parcialmente, pois pertencem ao povo brasileiro”, diz a nota.