Além do colar milionário, outros dois estojos foram introduzidos ilegalmente no Brasil e acabaram incorporados a seu acervo pessoal. Os objetos, contudo, foram devolvidos após o caso ganhar repercussão e o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar que eles fossem entregues.
Por Redação – de Brasília
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria dito a interlocutores que o depoimento prestado à Polícia Federal, no âmbito do inquérito que apura o escândalo das joias sauditas, não serviu pra retirá-lo do centro das investigações. Segundo o colunista Guilherme Amado, do diário brasiliense ‘Metrópoles’, a avaliação da família Bolsonaro é que, até agora, somente a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro “está livre das suspeitas de corrupção no caso das joias sauditas que o gabinete do ex-presidente tentou pegar nos últimos dias do governo”.
Bolsonaro falou à Polícia Federal (PF) por cerca de três horas na semana passada. Na oitiva, o ex-mandatário neofascista disse que somente tomou conhecimento da existência das joias sauditas milionárias em dezembro de 2022, mais de um ano após elas terem chegado ao país e um dos três estojos – avaliado em cerca de R$ 16,5 milhões – ter sido retido pela Receita Federal.
Fora do ar
Outros dois estojos, porém, foram introduzidos ilegalmente no Brasil e acabaram incorporados a seu acervo pessoal. Os objetos, contudo, foram devolvidos após o caso ganhar repercussão e o Tribunal de Contas da União (TCU) determinar que eles fossem entregues.
Desde a eclosão do escândalo das joias, Bolsonaro quase que desapareceu das redes sociais. Quem segue acompanhando as redes sociais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após sua derrota para Lula (PT) no segundo turno das eleições presidenciais de 2022 percebeu o sumiço: Bolsonaro, que costumava fazer aparições ao vivo, todas as quintas-feiras; além de publicações diárias saudando apoiadores, cancelou todas as aparições.