Aleppo é o centro da província homônima da Síria. Recentemente, a situação na região tem se agravado por causa da atividade intensa de grupos terroristas como a Frente al-Nusra
Por Redação, com agências internacionais – de Beirute/Juba:
Um bombardeio perpetrado por um grupo terrorista matou pelo menos oito pessoas e feriu outras 80. De acordo com médicos, o número de feridos pode ainda crescer.
– De acordo com as informações iniciais, oito pessoas morreram e 80 ficaram feridas. O número de vítimas pode crescer significativamente, muitas pessoas sofreram lesões graves e o bombardeio continua, disse um empregado do serviço médico, citado pela agência de notícias RIA Novosti.
Aleppo é o centro da província homônima da Síria. Recentemente, a situação na região tem se agravado por causa da atividade intensa de grupos terroristas como a Frente al-Nusra.
Mais cedo, informava-se que a intensificação dos combates seguiu depois da conquista, pela milícia popular junto com o exército governamental, das fazendas de al-Mallah, ao norte da cidade.
No dia 8 de julho, 30 pessoas morreram em uma série de ataques terroristas na cidade.
Conflitos no Sudão do Sul
Pelo menos 115 soldados de facções rivais do Sudão do Sul foram mortos durante tiroteios na capital Juba, disse no sábado um porta-voz militar da oposição, em meio ao frágil processo de paz em um país que ainda se recupera de uma guerra civil de dois anos.
A batalha armada teve início na noite de sexta-feira perto da sede do Executivo, onde o presidente, Salva Kiir, e o vice-presidente, Riek Machar, antigos rivais, estavam reunidos para negociar.
Os dois disseram não saber o que desencadeou o confronto entre as duas facções e pediram calma.
William Gatjiath Deng, porta-voz da facção de Machar, disse que o confronto havia ocorrido perto da sede do Executivo e em instalações militares.
– De manhã, nós coletamos e contamos 35 (mortos) por parte do SPLM-IO (facção de Machar) e 80 pessoas por parte das forças do governo – disse ele.
Deng disse que o número de mortos pode aumentar do lado das forças de Machar “porque há alguns soldados gravemente feridos”.
Já o governo não emitiu nenhum comunicado sobre a situação em Juba.
Pelo menos cinco combatentes foram mortos na quinta-feira em confrontos semelhantes.
A mais nova nação africana saiu de uma guerra civil de dois anos que teve início em dezembro de 2013, quando Kiir demitiu Machar da função de vice-presidente.
O conflito foi em grande parte étnico, com Kiir conquistando principalmente o apoio de sua tribo Dinka, ao passo que Machar foi apoiado pela tribo dos Nuer.
Um acordo de paz em agosto passado encerrou a guerra, mas Kiir e Machar ainda têm de integrar as suas forças, o que é parte essencial do acordo.
Os conflitos de quinta e sexta-feira foram o primeiro grande surto de violência em Juba desde que Machar retornou à capital em abril, após a sua renomeação como vice-presidente.
Uma testemunha ouvida pela Reuters disse no sábado que a cidade de Juba estava calma mas tensa com bloqueios montados em algumas ruas. Veículos militares pesados podiam ser vistos fazendo patrulha e a maioria dos comércios estavam fechados.