Botafogo é campeão carioca em partida eletrizante

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Publicado Domingo, 08 de Abril de 2018 às 16:01, por: CdB

O gol de Carli, no minuto final do tempo regulamentar, deixou o torcedor do Botafogo com o grito de ‘é campeão!’ calado na garganta.

 

Por Redação - do Rio de Janeiro

 

Não importou o pênalti não marcado e o sofrimento da torcida até o último minuto da prorrogação. O Botafogo venceu a segunda etapa da disputa e levou a decisão para os pênaltis. Nesse momento, o goleiro alvinegro, Gatito Fernandéz, fez a diferença, em um Maracanã lotado.

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Botafogo, campeão carioca, levanta o troféu em um Maracanã lotado

O gol de Carli, no minuto final do tempo regulamentar, deixou o torcedor do Botafogo com o grito de ‘é campeão!’ calado na garganta. O time partiu confiante para a decisão por pênaltis. Com Gatito Fernandez, havia a esperança de ao menos uma defesa contra os vascaínos.

Carioca

Foi exatamente o que aconteceu. Herói na Libertadores de 2017, o goleiro paraguaio manteve a média e defendeu as cobranças de Werley e Henrique, garantindo o troféu. Agora, são memoráveis dez defesas em 19 pênaltis com a camisa alvinegra.

O título carioca foi ainda mais especial para Joel Carli. E não somente pelo gol decisivo marcado no lance final da partida. O troféu erguido no Maracanã foi o primeiro da carreira do zagueiro argentino de 31 anos. Antes de chegar ao Botafogo, ele tinha passado por Aldosivi, Deportivo Morón, Gimnasia La Plata e Quilmes, todos de seu país.


Vantagem mínima


Com a vantagem do empate, o Vasco começou melhor a partida diante de um Botafogo ansioso, desperdiçou chance clara com Riascos, parecia ditar o ritmo, mas viu tudo mudar com a expulsão de Fabrício. Aos 36 do primeiro tempo, o lateral fez falta em Luiz Fernando e recebeu o vermelho direito, forçando sua equipe a praticamente só se defender nos 55 minutos seguintes. Zé Ricardo fechou o time, terminou o jogo com quatro zagueiros, mas foi castigado no minuto final.

A partida não foi movida pela técnica. Mas pela emoção. Vasco e Botafogo valorizaram o clima de final no Maracanã. Os primeiros 45 minutos foram marcados por equipes que se mandaram para o ataque como podiam.

Em desvantagem, o Glorioso tentava adiantar a marcação e pressionar, oferecendo espaços para um adversário que entrou em campo com quatro laterais de ofício, abrindo o campo para explorar a velocidade dos contragolpes.

Criatividade

Com a obrigação de fazer um gol, o Botafogo se mostrou ansioso em alguns lances, enquanto o Vasco criava as melhores oportunidades.
Riascos desperdiçou chance clara após vacilo de Gatito em chute de fora da área de Pikachu. Bem postado, os vascaínos conseguiam ditar o ritmo do jogo. Até que o panorama mudou com a expulsão de Fabrício. O lateral recebeu o vermelho direto após falta em Luiz Fernando, que teve que sair da partida, aos 36. Foi quando o Glorioso passou a encontrar mais espaços, principalmente pelos lados.

No segundo tempo, com um a mais, Alberto colocou o time no ataque. Retiru Marcelo e colocou em campo nKieza. O Glorioso, a partir daí, colocou pressão. A solução foi apelar para o chuveirinho, mesmo diante de um adversário que terminou a partida com quatro zagueiros em campo.

História

Quando os botafoguenses conseguiam finalizar, esbarravam em Martín Silva. O uruguaio interceptou cruzamentos e fez boas defesas em conclusões de Brenner e Kieza.

Em uma das bolas alçadas na área, polêmica: Galhardo puxou Carli pela camisa e o impediu de disputar a jogada. Muita reclamação dos alvinegros, mas nada marcado. Para Arnaldo Cézar Coelho, comentarista da TV Globo, pênalti claro. O Botafogo não desistia e seguia com bolas aéreas. E assim foi recompensado quando a torcida do Vasco já ameaçava gritos de campeão.

Aos 49, após a expulsão de Valencia, bate-rebate na área culminou na finalização de Carli. Gol! E o título carioca foi para decisão por pênaltis. O resto, é História.

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