O volume de negócios entre o Estado de São Paulo e a China, no ano passado, chegou a US$ 1,5 bilhões. Foram cerca de US$ 700 milhões em exportações para o país asiático – 170% a mais que no ano anterior, segundo dados do governo estadual divulgados pela Câmara de Desenvolvimento Econômico Brasil-China. E os investimentos chineses em São Paulo alcançaram US$ 400 milhões nos últimos oito anos.
Na próxima semana, São Paulo ganhará um espaço permanente no escritório que a Bolsa de Mercadorias & Futuros está abrindo em Xangai.
– Queremos estabelecer conceitos de parcerias e complementaridade, não só de relações comerciais convencionais – esclarece João Carlos de Souza Meirelles, secretário estadual de Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo.
O comércio do Estado com a China, na opiniáo de Meirelles, ainda é muito modesto: basicamente carnes, soja e suco de laranja.
– Precisamos trabalhar para ampliar as exportações de café, açúcar, álcool. O leque vai de matérias-primas a produtos de altíssima tecnologia”, avalia o secretário.
Com o escritório em Xangai, o Estado de São Paulo estará permanentemente oferecendo seus produtos e identificando oportunidades de negócios e parcerias junto a autoridades chineses.
– A Parceria Público-Privada já foi aprovada em São Paulo. Os chineses têm muitos recursos para investir e estão interessados em infra-estrutura, para facilitar o escoamento de nossos produtos – revela.