Brasil abre mais de 40 mil vagas formais de trabalho em julho

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Publicado Sexta, 23 de Agosto de 2019 às 09:48, por: CdB

O Brasil fechou o segundo trimestre com 12,766 milhões de desempregados, melhora em relação aos três primeiros meses do ano, mas num número ainda alto.

Por Redação, com Reuters e Agências - de Brasília: O Brasil abriu 43.820 vagas formais de emprego em julho, num dado abaixo do esperado, mas que representou o quarto mês consecutivo no azul, apontou o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta sexta-feira pelo Ministério da Economia. Analistas consultados em pesquisa Reuters projetavam criação de 45,7 mil postos no período. O resultado do julho também veio abaixo do registrado em igual mês do ano passado, quando foram abertos 47.319 postos.
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O Brasil abriu 43.820 vagas formais de emprego em julho de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
Dos oito setores pesquisados pelo Caged, sete tiveram performance positiva, com destaque para a construção civil, com saldo de 18.721 novas vagas em julho. Aparecem em seguida o setor de serviços, com abertura de 8.948 empregos, e a indústria da transformação, com acréscimo de 5.391 postos. Na ponta negativa, a administração pública fechou 315 postos. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, foram abertas 461.411 vagas, acima do saldo positivo de 448.263 postos em igual etapa de 2018, segundo série com ajustes do Caged. Esta foi a performance mais forte para o período desde 2014 (+623.224). - Consideramos que o mercado de trabalho tem apresentado sinais de recuperação gradual, em consonância com o desempenho da economia. O governo vem adotando medidas de impacto estrutural e esperamos reflexos positivos no mercado de trabalho, na medida do aprofundamento das reformas - avaliou o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, em nota divulgada à imprensa. Nos três meses até junho— último dado disponível divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística —, a taxa de desemprego brasileira caiu pela terceira vez seguida e chegou ao menor nível do ano, a 12,0%, com aumento da ocupação e queda da desocupação. Com isso, o Brasil fechou o segundo trimestre com 12,766 milhões de desempregados, melhora em relação aos três primeiros meses do ano, mas num número ainda alto, que reflete a lentidão da recuperação econômica. PNAD Um contingente de 3,35 milhões de desempregados no país procura trabalho há pelo menos dois anos. Isso equivale a 26,2% (ou cerca de uma em cada quatro) pessoas no total de desocupados no Brasil. Os números do segundo trimestre deste ano são recorde desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), em 2012.
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