Após anúncio de apoio do governo dos Estados Unidos para a abertura de novas vagas permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), o governo brasileiro reiterou que vai continuar lutando, em coordenação com o G4 (grupo formado por Alemanha, Brasil, Índia e Japão), para conseguir um dos assentos no Conselho. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou hoje que "o Brasil continua firme na proposta do G4 e que o governo brasileiro pretende manter diálogo com todos os países, inclusive com os Estados Unidos".
Apesar da proposta americana também apresentar a adição de novos membros no Conselho de Segurança da ONU, ela fica aquém da sugerida pelo G4. Os países, Brasil, Alemanha, Índia e Japão, desejam uma expansão no Conselho de cerca de 25 membros (11 permanentes e 14 não permanentes). Já os Estados Unidos apóiam a entrada de dois membros permanentes, incluindo o Japão, e um outro país em desenvolvimento; e dois ou três membros não permanentes.