De acordo com o regulamento da Federação Internacional de Canoagem, a vaga é destinada apenas a uma embarcação de cada país.
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro
A mineira Ana Sátila, de 23 anos, vai representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano que vem. Nesta manhã a atleta se classificou para as semifinais na categoria K1 (caiaque), no Mundial de Canoagem Slalon, na cidade de La Seu d’Urgell, na região da Catalunha, na Espanha, e garantiu uma das 18 vagas (caiaque) nas provas femininas. São outras 11 vagas na canoa.
De acordo com o regulamento da Federação Internacional de Canoagem, a vaga é destinada apenas a uma embarcação de cada país.
A canoísta é uma as principais promessas de medalha para o Brasil em Tóquio 2020. No início deste mês, ela foi vice-campeã da última etapa da Copa do Mundo de Canoagem, na República Tcheca, considerada uma das mais importantes da temporada.
Em 2017, ao conquistar o bronze no Mundial de Canoagem, na França, Ana Sátila se tornou primeira medalhista brasileira na canoagem slalon. Atualmente, a jovem mineira é a segunda melhor do mundo na categoria C1, e ocupa a quarta posição geral na K1.
O Mundial de Canoagem Slalon, na Espanha, começou nesta quarta e prossegue até domingo . Ao todo nove atletas brasileiros começaram a competição. As canoístas Omira Estacia e Marina Souza também tinham chances esta manhã na categoria K1, mas não passaram pela repescagem e estão fora da disputa.
No masculino são seis brasileiros: Guilherme Rodrigues, Fábio Rodrigues e Pedro Gonçalves na categoria K1, e Felipe Borges, Kauã Silva e Charles Corrêa na C1. Nesta sexta-feira serão realizadas as eliminatórias da categoria C1 feminino, e da K1 masculino.
Mundial de atletismo
A Rússia perderá o campeonato mundial de atletismo pela segunda vez seguida, já que a Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) renovou a suspensão da federação russa na segunda-feira.
A IAAF confirmou a decisão quatro dias antes do início da competição no Catar depois de ouvir um relatório de sua força-tarefa a cargo dos esforços de refiliação da Rússia.
Mais cedo nesta segunda-feira, a Agência Mundial Antidoping (Wada) revelou que dados históricos fornecidos pela autoridade antidoping do país continham “inconsistências”, o que também ameaça a participação russa na Olimpíada de Tóquio.
– Nenhum país é maior do que o mundial – disse ele em uma coletiva de imprensa. “Não me surpreende nem remotamente que o conselho tenha endossado por unanimidade a recomendação mais forte que provavelmente tivemos até agora de que a federação russa continue suspensa”, disse.
– A responsabilidade de uma federação internacional é manter onde possível o equilíbrio nas competições.
A Rusaf foi suspensa em novembro de 2015, quando um relatório encomendado pela Wada encontrou indícios de doping generalizado no esporte.