O Ministério da Saúde promove nesta quarta-feira e quinta-feira em Brasília o seminário internacional de pesquisa em vacina anti-HIV; questões éticas e regulatórias. No encontro a comunidade científica, o Governo e organizações da sociedade civil vão debater os procedimentos éticos e regulatórios mais adequados para o desenvolvimento de vacinas anti-HIV.
Entre os temas a serem discutidos estão experiências nacionais e internacionais, questões éticas, perspectivas para o Brasil e desafios no desenvolvimento de novas tecnologias preventivas e terapêuticas.
De acordo com o Programa DST-Aids, existem atualmente mais de 30 estudos de vacinas anti-HIV no mundo. Desses, três estão em fase avançada. A expectativa é de que, num prazo de três a cinco anos, já exista um produto com eficácia de pelo menos 40% – que é o mínimo aceitável para a aprovação. No Brasil, duas vacinas preventivas e uma terapêutica estão em teste.
Participaram da cerimônia de abertura o secretário de Vigilância em Saúde, Fabiano Pimenta, a diretora do Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids do Ministério da Saúde, Mariângela Simão, e o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Raposo.