British Airways é multada por ataque em site

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Publicado Segunda, 08 de Julho de 2019 às 08:10, por: CdB

A IAG, proprietária da British Airways, recebeu uma multa recorde de US$ 230 milhões pelo roubo de dados de 500 mil clientes em seu site.

Por Redação, com Reuters - de Londres

A IAG, proprietária da British Airways, recebeu uma multa recorde de US$ 230 milhões pelo roubo de dados de 500 mil clientes em seu site no ano passado, sob rígidas novas regras de proteção de dados, fiscalizadas pelo Gabinete do Comissário de Informações do Reino Unido (ICO, na sigla em inglês).
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A IAG, proprietária da British Airways, recebeu uma multa recorde de US$ 230 milhões pelo roubo de dados
O ICO propôs uma multa de 183,4 milhões de libras, ou 1,5% do faturamento mundial da British Airways em 2017, pelo ataque sofrido, que, segundo a empresa, expôs a falta de segurança na companhia aérea. A British Airways indicou que planejava apelar contra a multa, que é produto das regras europeias de proteção de dados, chamadas GDPR, que entraram em vigor em 2018. Elas permitem que as autoridades reguladoras apliquem multas às empresas de até 4% de seu faturamento global por falhas de proteção de dados.

O ataque

O ataque envolveu o tráfego do site da British Airways sendo desviado para um site falso, onde detalhes do cliente, como login, cartão de pagamento e detalhes de reservas de viagens, bem como nomes e endereços, foram colhidos, informou a ICO. A comissora de informação Elizabeth Denham disse: “Os dados pessoais das pessoas são apenas isso - pessoais”. “Quando uma organização falha em protegê-los contra perdas, danos ou roubos, é mais do que uma inconveniência. É por isso que a lei é clara - quando você recebe os dados pessoais, precisa cuidar deles”. O presidente-executivo da BA, Alex Cruz, disse que ficou “surpreso e desapontado” com a proposta de multa. – A British Airways respondeu rapidamente a um ato criminoso para roubar dados de clientes – disse ele.

Fundador da Nexon cancela venda

O fundador da Nexon, Jungju Kim, desistiu dos planos de vender uma participação majoritária em sua controladora NXC, disseram duas fontes com conhecimento direto do assunto nesta segunda-feira, potencialmente prejudicando o maior negócio da história do setor de games, que poderia chegar a US$ 16 bilhões. Kim queria vender a participação de 98,6% que ele e sua esposa possuem na NXC, que por sua vez possui 48% da Nexon, listada em Tóquio.

A empresa

Desde que surgiu em janeiro, o plano para vender a empresa foi perseguido por desafios financeiros, pelas complexidades do relacionamento da Nexon com sua maior cliente, a Tencent Holdings e pelos sentimentos protecionistas sul-coreanos. – Não estou escolhendo um comprador preferido em função das condições do mercado e de outros – disse o fundador bilionário em um e-mail enviado a possíveis compradores por meio do assessor Morgan Stanley, informou o jornal sul-coreano Joongang Ilbo. O jornal informou que gigantes da tecnologia como a Tencent não aderiram ao leilão, o que contribuiu para o colapso do acordo. A participação da Tencent foi vista como fundamental para qualquer acordo, já que ela possui a licença exclusiva da China para o Dungeon Fighter (DNF), o jogo de maior sucesso da Nexon.
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