A Câmara dos Deputados rejeitou na noite de quarta-feira um dispositivo da reforma política que tratava da coincidência das eleições para todos os cargos eletivos.
Com a rejeição da coincidência de mandatos fica valendo a regra atual, que estabelece que a eleição de presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual ocorra no mesmo ano. Para prefeito e vereador, a eleição será realizada dois anos depois.
A proposta da coincidência das eleições foi rejeitada por 225 votos a 220, segundo a Agência Câmara. Os deputados começaram a votar no fim de maio as propostas de emenda à Constituição da reforma política.
Alguns temas já foram votados na Câmara dos Deputados em primeiro turno e precisarão ainda passar por um segundo turno antes de serem analisados no Senado também em dois turnos por se tratar de proposta de emenda à Constituição (PEC).