Uma campanha de financiamento coletivo online está recebendo doações em dinheiro para ajudar refugiados que vivem no Rio de Janeiro. Lançada desde maio, a campanha do Programa de Atendimento a Refugiados e Solicitantes de Refúgio da Cáritas RJ.
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro
Uma campanha de financiamento coletivo online está recebendo doações em dinheiro para ajudar refugiados que vivem no Rio de Janeiro. Lançada desde maio, a campanha do Programa de Atendimento a Refugiados e Solicitantes de Refúgio da Cáritas RJ (PARES Cáritas RJ) já recolheu quase R$ 35 mil.

Esse valor representa, no entanto, apenas 63% da meta de recolher R$ 55 mil. Os interessados em colaborar com a campanha têm até o dia 2 de agosto para fazer a doação, por meio da plataforma de financiamento coletivo Kickante.
Podem ser feitas doações nos valores de R$ 10 a R$ 500. O dinheiro arrecadado será usado para ajudar 100 famílias de refugiados a comprar mantimentos ou pagar o aluguel da casa onde moram.
Segundo a Cáritas, muitos refugiados têm encontrado dificuldades para sobreviver durante a pandemia de covid-19 porque são trabalhadores informais.
Feira de adoção e animais
A retomada das feiras de adoção de animais, cuja liberação estava prevista para o próximo dia 31, quando será iniciada a Fase 5 do plano de retomada das atividades no município do Rio de Janeiro, foi antecipada pelo prefeito Marcelo Crivella, devido ao aumento do abandono de animais registrado desde o início da pandemia do novo coronavírus. As feiras estão liberadas desde sábado.
– Decidimos liberar as feiras porque a adoção é uma das importantes ações de políticas públicas. Ela é uma causa muito nobre que impacta diretamente na prevenção de riscos à saúde pública e diminui o número de abandono, o que é crime – observou Crivella.
Para que as feiras possam funcionar, os responsáveis deverão atender às restrições de distanciamento entre as pessoas e barracas, bem como às demais medidas de prevenção à covid-19 estabelecidas pelas regras da prefeitura.
Segundo o prefeito, além de ser uma causa nobre voltada ao bem-estar animal, a adoção faz parte das ações que minimizam questões de saúde pública provocadas por animais soltos nas ruas, como acidentes de trânsito, a reprodução indevida de cães e gatos, situações de maus-tratos, proliferação de zoonoses, que são doenças transmitidas por animais aos homens, e até agressões a populares.
Com o objetivo de reduzir o número de animais sem lar nessa época de pandemia, a prefeitura carioca lançou recentemente campanhas de adoção virtuais, com cães e gatos disponibilizados nas redes sociais da Subsecretaria de Bem-Estar Animal e da Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, vinculadas à Secretaria Municipal de Saúde.