A irritação de Jair Bolsonaro e dos generais pendurados no laranjal, que voltam a rosnar contra a democracia, está explicada. O movimento pelo impeachment do genocida está crescendo. Agora, segundo o site Congresso em Foco, até parlamentares do Centrão, que hoje garante a sobrevivência do presidente, já “cogitam” essa possibilidade.
Por Altamiro Borges - de São Paulo
A irritação de Jair Bolsonaro e dos generais pendurados no laranjal, que voltam a rosnar contra a democracia, está explicada. O movimento pelo impeachment do genocida está crescendo. Agora, segundo o site Congresso em Foco, até parlamentares do Centrão, que hoje garante a sobrevivência do presidente, já “cogitam” essa possibilidade.A pressão decisiva das ruas
A especulação sobre a possível ampliação da frente contra Jair Bolsonaro já havia sido feita pela Folha. O articulista Igor Gielow noticiou que “a debacle do governo na chamada ‘guerra da vacina’ contra o governador João Doria (PSDB-SP) fez com que a palavra impeachment deixasse de ser uma exclusividade de discursos públicos da oposição”. “Líderes de partidos centristas, inclusive do Centrão, passaram a discutir com desenvoltura o tema. O ‘isso não tem chance de acontecer’ deu lugar a um cauteloso ‘olha, depende’ nas conversas… Obviamente isso não significa que o presidente está sob risco imediato, mas o horizonte que havia desanuviado para ele a partir da prisão de Fabrício Queiroz em 18 de junho de 2020 voltou a ter nuvens carregadas”. A Câmara Federal já acumula 62 pedidos de impeachment e há uma tendência de aumento da pressão das ruas. Carreatas, panelaços e outros protestos estão previstos, inclusive com a presença de grupos de direita, como o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua, que apoiaram o fascista nas eleições. O “capetão” que se cuide!Altamiro Borges, é jornalista.
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