Cerca de 82% da população de Zaporozhie apoia adesão à Rússia, diz pesquisa

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Publicado Quarta, 10 de Agosto de 2022 às 10:29, por: CdB

Segundo o levantamento, 77% dos entrevistados disseram estar prontos para participar de um referendo sobre o tema. Além disso, apenas 3% afirmam que desejam permanecer na Ucrânia e 78% apoiam a obtenção da cidadania russa.

Por Redação, com Sputnik - de Moscou

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Republicano da Crimeia para Pesquisa Política e Sociológica (RIPSI, na sigla em russo) apontou que 82% da população de Zaporozhie é a favor da adesão da região à Rússia.

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O instituto ouviu a opinião de mil pessoas na pesquisa

Segundo o levantamento, 77% dos entrevistados disseram estar prontos para participar de um referendo sobre o tema. Além disso, apenas 3% afirmam que desejam permanecer na Ucrânia e 78% apoiam a obtenção da cidadania russa.

O chefe da administração da região de Zaporozhie, Yevgeny Balitsky, já assinou uma ordem para realizar um referendo sobre a reunificação da região com a Rússia.

– O principal tópico da pesquisa é a atitude em relação ao futuro referendo sobre a adesão de nossa região à Rússia. A maioria dos moradores da região de Zaporozhie está pronta para participar da votação e apoiar a adesão – disse Rogov.

O instituto ouviu a opinião de mil pessoas na pesquisa. Dos participantes, 73% vivem em cidades e 27% em áreas rurais. O levantamento foi realizado por telefone e a margem de erro é de 2,1%.

Operação militar especial

Durante a operação militar especial russa na Ucrânia, os militares russos assumiram o controle da região de Kherson e de Zaporozhie. Novas administrações foram formadas em ambas as regiões, com transmissão de canais de TV e estações de rádio russos. Os laços comerciais com a Crimeia estão sendo restaurados.

A Rússia iniciou a operação especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.

A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.

Além disso, as Forças Armadas da Rússia acusam militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.

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