Para retomar as aulas, os alunos serão submetidos a um rígido esquema de aferição de temperatura, três vezes ao dia; limpeza de sapatos, troca de máscaras e medidas de distanciamento social.
Por Redação, com agências internacionais - de Pequim
O governo chinês inicia, nesta segunda-feira, um cauteloso processo de retomada das aulas, no país de dimensões continentais, quatro meses depois de fechar as escolas por conta da pandemia do novo coronavírus. Somente 40% dos estudantes, a maioria do ensino médio retornarão às escolas.
Para retomar as aulas, os alunos serão submetidos a um rígido esquema de aferição de temperatura, três vezes ao dia; limpeza de sapatos, troca de máscaras e medidas de distanciamento social. As autoridades chinesas preocupam-se com uma segunda onda de contaminação, que leve a mais uma quarentena e aprofunde os impactos da covid-19 na educação mundial.
A França, até agora, registrou 70 novos casos de coronavírus ligados a escolas na semana após 150 mil alunos voltarem às aulas. Ao longo dos últimos quatro meses, 191 países adotaram o fechamento generalizados das escolas. Em países como Estados Unidos e Austrália, a decisão foi pelo fechamento localizado.
À distância
Em grande parte dos países, a alternativa dos especialistas para manter alguma forma de aprendizado foi a Educação à Distância (EaD). Ainda assim, o ensino integralmente à distância não conseguirá, nos moldes atuais, substituir o aprendizado presencial, de acordo com a maioria dos educadores.
De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), no documento Um roteiro para guiar a resposta educacional à pandemia da covid-19 de 2020, as limitações na capacidade de professores e alunos se reunirem fisicamente “provavelmente limitarão as oportunidades de aprendizagem dos alunos durante o período de distanciamento social”.
Segundo monitoramento em tempo real da Unesco, agência de educação da Organização das Nações Unidas, no mundo há, ainda, 1,2 bilhão de alunos em casa.