A mesma tática foi usada pelo Estado Islâmico em outras cidades ocupadas. Em dezembro, os curdos peshmerga descobriram mais de 70 túneis na cidade de Sinjar no norte do Iraque
Por Redação, com agências internacionais – de Beirute/Moscou:
Um grupo de jornalistas russos descobriu uma cidade subterrânea cheia de trincheiras e túneis, usados pelo Estado Islâmico para esconder armas e pessoas. Jornalistas russos do canal televisivo RT descobriram o local, que serve para guardar armas, se esconder de ataques aéreos e transportar petróleo da cidade síria de Al Shaddali, tomada mais de dois anos atrás e liberada em fevereiro.
Os jornalistas encontraram as estruturas fortificadas subterrâneas em cada casa visitada. Conforme a sua posição na hierarquia do grupo extremista, militantes tinham acesso a diferentes fortificações. Então, os integrantes experientes se escondiam em abrigos bem protegidos, enquanto os mais novos permaneciam em lugares menos seguros.
A mesma tática foi usada pelo Estado Islâmico em outras cidades ocupadas. Em dezembro, os curdos peshmerga descobriram mais de 70 túneis na cidade de Sinjar no norte do Iraque.
A cidade de Al Shaddali é muito importante estrategicamente, pois é localizada em uma área rica em óleo e gás. Mais de 40% das receitas do grupo foram ganhas com vendas ilegais de petróleo. Além disso, a cidade ligou os terroristas com Raqqa, de fato capital do Estado Islâmico, e com Mossul, segunda cidade maior no Iraque que ficou sob o controle dos militantes desde junho de 2014.
Em fevereiro, o Estado Islâmico abandonou Al Shaddali, deixando o tesouro de uma coletânea de documentos, que incluem faturas detalhadas que podem esclarecer os negócios e a vida cotidiana dos terroristas.
Então, os arquivos confirmaram que a Turquia tinha comprado o petróleo do Estado Islâmico e que os militantes entraram na Síria do território da Turquia.
Tratamento a terroristas do EI
Um dos médicos do hospital, sob condição de anonimato, disse ao correspondente da agência russa de notícias Sputnik que no dia 5 de maio, quatro jihadistas feridos na fronteira síria foram levados ao hospital. Segundo medico o fato da hospitalização e o tratamento dos militantes do Estado Islâmico não foi fixado na documentação.
Como foi revelado, mais cedo os guarda-fronteiras turcos abriram fogo contra os militantes estrangeiros do EI, que tinham tentado ultrapassar a fronteira ilegalmente no bairro Oguzeli, na província de Gaziantep. Durante o tiroteio três militantes foram mortos, 11 receberam ferimentos, quatro deles foram levados ao hospital.
O medico diz o seguinte: “Foram levados ao nosso hospital quatro militantes do EI, um deles, Bagur Ferhad, oriundo de Afeganistão, ano de nascimento 1993. Examinei os militantes. Eles tinham ferimentos a bala. Não há ameaça a vida.
Os jihadistas feridas não foram registradas na lista de pacientes. Acho que a direção do hospital não quer que a sociedade saiba que estes pessoas foram curados aqui. Os médicos e enfermeiros não querem tratar os militantes do Estado Islâmico, porque alguns médicos são de Kilis, que fica afetado diariamente por bombardeios do lado sírio, controlado pelo EI.