Presidente do PL ignora reclamações de Bolsonaro e pede a cassação de Moro

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Publicado Quinta, 18 de Abril de 2024 às 19:15, por: CdB

Costa Neto simplesmente ignorou os pedidos do ex-presidente Jair Bolsonaro, um dos líderes da legenda, para que o partido abandonasse a causa e não apelasse contra Moro. Na semana passada, o TRE-PR negou, por 5 votos a 2, o pedido de cassação do mandato e decretação de inelegibilidade do senador.


Por Redação - de Brasília

Por uma determinação do presidente da legenda, Valdemar da Costa Neto, os advogados do PL planejam recorrer até segunda-feira da decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que absolveu o ex-juiz parcial e suspeito, o hoje senador Sergio Moro (UB-PR), das acusações de abuso de poder econômico, caixa dois e uso indevido dos meios de comunicação durante as eleições de 2022. 

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Presidente do PL, Valdemar da Costa Neto desconheceu a pressão de Bolsonaro


Costa Neto simplesmente ignorou os pedidos do ex-presidente Jair Bolsonaro, um dos líderes da legenda, para que o partido abandonasse a causa e não apelasse contra Moro. Na semana passada, o TRE-PR negou, por 5 votos a 2, o pedido de cassação do mandato e decretação de inelegibilidade do senador. A decisão foi baseada na falta de provas de que Moro desequilibrou a disputa ao cargo em 2022 com gastos realizados durante a pré-campanha.

 

Costa Neto


Na contramão dos pedidos de Bolsonaro, o presidente do PL afirmou a jornalistas que não iria entrar com os recursos junto ao TRE-PR.

— Não vamos entrar com embargos (recursos) no Paraná, vamos direto para o TSE — desafiou. 

O PL e a Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PCdoB e PV, entraram com ações questionando os gastos de campanha e pré-campanha de Moro, acusando-o de caixa dois relacionado à contratação de um escritório de advocacia pertencente ao seu suplente.

As legendas alegam que a pré-campanha de Moro à Presidência da República e sua subsequente exposição política influenciaram a disputa ao Senado. Inicialmente, Moro pretendia concorrer à presidência pelo Podemos. Mais tarde, lançou-se como candidato a deputado por São Paulo.

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