Cientistas usam supercomputador para criar vacina contra o novo coronavírus

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Publicado Sábado, 28 de Março de 2020 às 14:43, por: CdB

Por Redação, com Sputniknews - de Huston, TX, e Moscou Pesquisadores estão preparando o modelo completo de todos os átomos da estrutura do SARS-CoV-2. Um grupo de cientistas completou as simulações massivas do novo coronavírus, que já cobrou a vida de milhares de pessoas e infectou quase 600 mil a nível mundial, segundo o Centro de Recursos Johns Hopkins para o coronavírus.

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O supercomputador situado no Texas, EUA, trabalha em linha com os demais, no mundo, para decifrar o vírus Sars-CoV-2
Os pesquisadores estão preparando o modelo digital completo de todos os átomos da estrutura do SARS-CoV-2, ou seja, o componente exterior do coronavírus. Já realizaram testes com as primeiras partes do modelo e aperfeiçoaram o código no supercomputador Frontera na Universidade do Texas, EUA. Isto pode ajudar a criar medicamentos e vacinas para combater o mortífero vírus que provoca a COVID-19, revela a publicação Science Daily. A autora principal do estudo e professora de química e bioquímica na Universidade da Califórnia, Rommie Amaro, explicou que no momento sua equipe busca "combinar dados de diferentes resoluções em um modelo coeso que pode ser simulado" em instalações como o Frontera. Estima-se que este modelo contará com aproximadamente 200 milhões de átomos.

Frontera

De 12 a 13 de março seu laboratório realizou simulações de dinâmica molecular em até cerca de 250 mil núcleos de processamento. Comprimento completo de proteína do pico do SARS-CoV-2 com glicanos em demonstração MD revela acessibilidade amplamente alterada para pequenas moléculas e anticorpos — Estas simulações nos darão novas ideias das diferentes partes do coronavírus necessárias para a infecção. E isto nos interessa porque, se podemos entender estas diferentes características, os cientistas terão uma melhor oportunidade para desenvolver novos medicamentos e entender como funcionam os medicamentos atuais e as combinações de potenciais remédios — declarou a pesquisadora. O supercomputador Frontera – o quinto supercomputador mais potente do mundo – é um sistema informático de alto desempenho da Fundação Nacional para a Ciência dos EUA. — A informação que obtemos destas simulações é multifacetada e multidimensional e será útil para cientistas de primeira linha de maneira imediata e também no longo prazo — concluiu Amaro.
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