Publicado Sexta, 18 de Setembro de 2020 às 13:56, por: CdB
“Os desmatamentos da Amazônia e do Pantanal batem recorde e o Ministério do Meio Ambiente não gastou nem 1% da verba disponível para ações de preservação. O governo insiste em esconder a tragédia ambiental com descaso e mentiras", escreveu o pedetista Ciro Gomes, no Twitter.
Por Redação - de São Paulo
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) deixou de lado, temporariamente, os ataques que dirigia ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para voltar sua artilharia contra o mandatário neofascista Jair Bolsonaro (sem partido). Nesta sexta-feira, Ciro apontou "descaso e mentiras" do presidente, para quem o Brasil é um exemplo de preservação ambiental.
Ciro resolveu se ausentar do país, a duas semanas das eleições, "para cuidar da saúde", segundo assessores
“Os desmatamentos da Amazônia e do Pantanal batem recorde e o Ministério do Meio Ambiente não gastou nem 1% da verba disponível para ações de preservação. O governo insiste em esconder a tragédia ambiental com descaso e mentiras. Atitudes criminosas que estão arruinando o Brasil!", escreveu o ex-ministro, em uma rede social.
"Enquanto Bolsonaro diz que o Brasil está de parabéns pela forma que preserva o meio ambiente, as medidas do seu governo provam o contrário. Enfraquecimento dos órgãos de fiscalização e corte no orçamento de políticas ambientais são algumas delas. Segue o fio! +", acrescentou.
Nações Unidas
Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira, que "o Brasil está de parabéns" na preservação ambiental. "O Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente e, não entendo como, é o país que mais sofre ataques no tocante ao seu meio ambiente", adicionou.
Mas, pela primeira vez em sua democracia, o Brasil é alvo de uma recomendação oficial, nas Nações Unidas, para que ocorra uma investigação internacional sobre o governo por suas políticas ambientais. O Tribunal Penal Internacional também recebeu, na semana passada, uma nova ação, movida por brasileiros, contra o genocídio em curso, no país, durante a pandemia do novo coronavírus.
Até agora, já morreram mais de 135 mil brasileiros com a covid-19, síndrome que o presidente Bolsonaro chamou de “uma gripezinha”.