As conversas com Ciro Gomes têm sido conduzidas, nos bastidores, por uma parcela da direção petista; apesar do discurso oficial de que Lula é única opção do PT.
Por Redação – de São Paulo
A intenção do presidenciável do PDT, Ciro Gomes, de conseguir o apoio do PT fica mais difícil. Se depender da presidente da legenda, senadora Gleisi Hoffmann, não há menor chance de o nome do ex-governador do Ceará passar pela aprovação da militância.
— Mas ele não sabe que o Ciro não passa no PT nem com reza brava? — disse Hoffmann à coluna da jornalista Mônica Bergamo, em um dos diários conservadores paulistanos.

As conversas com Ciro Gomes têm sido conduzidas, nos bastidores, por uma parcela da direção petista; apesar do discurso oficial de que Lula é única opção do PT. O ex-governador Jaques Wagner, um desses interlocutores com o PDT, considera possível o eventual apoio ao candidato pedetista.
’S, de suicídio’
Wagner disse a jornalista que o PT poderia abrir mão do comando de chapa, numa aliança com Gomes; mas negou logo depois. Disse que suas palavras foram distorcidas. Em artigo reproduzido na edição passada, o Correio do Brasil traz a opinião do historiador Valter Pomar, um dos formadores de opinião do partido, na qual afirma que o “Plano B de Wagner deveria se chamar Plano S, de suicídio”.
Ciro Gomes tem mantido uma certa distância do PT, de apoio à condução do juiz Sérgio Moro, na condução da Lava Jato e não considera Lula um preso político. Ainda assim, reafirma sua amizade ao líder petista e, de forma velada, teria sugerido a possibilidade do perdão presidencial ao ex-presidente, caso seja eleito.