CML: operações de segurança vão se expandir para o plano social

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Publicado Segunda, 05 de Março de 2018 às 12:12, por: CdB

De acordo com Cinelli, se a notícia da recolocação das barricadas pelo tráfico na Vila Kennedy chegou ao setor de inteligência do CML, os militares "vão processar a informação para ver se é o caso de desencadear novamente

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:

O Comando Militar do Leste (CML) ainda não recebeu, oficialmente, nenhum comunicado sobre a recolocação, por traficantes, de 16 barricadas que tinham sido retiradas pelo Exército da comunidade Vila Kennedy, no sábado. Com as barreiras, os criminosos buscam dificultar o trabalho da polícia e a entrada de grupos rivais na comunidade.

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Ações de segurança no Rio vão se expandir para o plano social

O chefe da Comunicação do CML, coronel Carlos Cinelli, disse à Agência Brasil; que as ações de segurança na regiãp vão se expandir do plano policial militar para o de ações sociai; e as barreiras dificultam a implementação das ações. “Certamente, essas barricadas são um impedimento para que tais ações sejam implementadas. Se realmente isso (retirada) aconteceu, elas (barricadas) continuarão a ser removidas, até que possamos ter um ambiente estável para implantação das ações que foram comentadas”, acrescentou o coronel.

De acordo com Cinelli, se a notícia da recolocação das barricadas pelo tráfico na Vila Kennedy chegou ao setor de inteligência do CML; os militares "vão processar a informação para ver se é o caso de desencadear novamente (a ação)”.

A informação sobre a recolocação das barricadas na comunidade da zona oeste foi publicada no domingo; na página online do jornal O Globo. Segundo o texto, as barricadas foram repostas por traficantes  na Vila Kennedy logo após a saída dos militares da comunidade.

São Gonçalo

Em uma ação conjunta das polícias civil e rodoviária federal, forças de segurança que vêm atuando no estado realizaram na sexta-feira operação no bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro.

A meta é cumprir mandados de prisão, de busca e de apreensão contra pessoas acusadas de envolvimento com o crime organizado e suas atuações na área de tráfico de drogas e na prática de crimes.

A ação das forças de segurança envolveu cerca de mil militares e 170 policiais; com o apoio de helicóptero das Forças Armadas, que lançam panfletos sobre as ruas do bairro; com o objetivo de denunciar os criminosos que agem na comunidade.

Embora a operação tenha começado no fim da madrugada; ainda não houve informações oficia sobre confrontos com traficantes; prisões ou mesmo apreensões de armas e drogas.

A Secretaria Estadual de Segurança confirmou a presença de mais de mil homens das Forças Armadas; que atuam no cerco da área, na desobstrução de vias e procurando dar tranquilidade aos moradores das comunidades; enquanto os policiais fazem as incursões nas favelas para cumprir os mandados.

Paralelamente, cerca de 70 agentes da Polícia Rodoviária Federal fizeram o cerco da região; montando barreiras e vistoriando veículos nas rodovias federais que cortam a região do Jardim Catarina.

Na ação, as forças de segurança interditaram ruas e avenidas próximas às comunidades atingidas pela operação; além de restringir o espaço aéreo nas imediações em que a operação ocorre.

Polícia apreende 1,5 tonelada de cocaína

Uma operação conjunta entre a Polícia Civil, Polícia Federal e Receita Federal localizou uma carga estimada em 1,5 tonelada de cocaína no porto do Rio. A droga estava embalada em dezenas de pacotes, dentro de contêineres.

De acordo com nota divulgada pela assessoria da Polícia Civil, na noite de quinta-feira, os agentes utilizaram aparelhos de raio-X e cães farejadores, com o objetivo de localizar armas e drogas que se encontravam em trânsito no Rio.

As investigações prosseguirão com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal. Segundo a nota, a cocaína é considerada pura, sem misturas, e trata-se de uma das maiores apreensões da droga feitas no Estado.

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