Com carta na manga, Queiroz desafia Bolsonaro a negar apoio político

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Publicado Domingo, 05 de Junho de 2022 às 12:45, por: CdB

Queiroz tem sido investigado por suspeita de comandar um esquema de desvio de dinheiro no antigo gabinete do filho ’01' na Assembleia do Rio; além do envolvimento com grupos armados no chamado ‘Escritório do Crime’, contratado para matar adversários políticos.

Por Redação - do Rio de Janeiro
Ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ0 e amigo pessoal do presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-policial militar Fabrício Queiroz disse a jornalistas que “quer ver” ambos não apoiarem sua candidatura a uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Em entrevista a um programa na internet, na quinta-feira, sem revelar a carta que mantém escondida, Queiroz pontuou também que será “um absurdo” não receber o apoio dos Bolsonaros.
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Queiroz, ao lado do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL), é alvo de investigação policial
Queiroz tem sido investigado por suspeita de comandar um esquema de desvio de dinheiro no antigo gabinete do filho ’01' na Assembleia do Rio; além do envolvimento com grupos armados no chamado ‘Escritório do Crime’, contratado para matar adversários políticos. Marielle Quando questionado se de fato receberia o apoio, o ex-assessor do parlamentar, contudo, disse que não sabia a resposta ainda: — Eu quero que vocês perguntem isso a eles. Eu quero ver eles dizerem que não vão me apoiar. Qualquer lugar que eu vou me perguntam se eles vão me apoiar, e eu digo que é um absurdo se eles não me apoiarem. Eu sou bandido? Não, eu sou o Queiroz, pai de família, trabalhador — diz ele. Queiroz vem tentando forçar nas redes sociais, com montagens e fotos antigas dele com o presidente e Flávio, que tem o apoio da família. Contudo, Flávio e Bolsonaro têm dito que não irão apoiar a candidatura de Queiroz, publicamente, porque a relação relembra ao eleitorado assuntos negativos, como o envolvimento com as milícias armadas que controlam vastos territórios no Estado do Rio e o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).
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