Comandante iraniano diz que país está pronto para a guerra

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Publicado Domingo, 15 de Setembro de 2019 às 08:30, por: CdB

Declaração foi um recado para os Estados Unidos um dia depois de Mike Pompeo acusou o Irã pelo ataque às petrolíferas sauditas.

Por Redação, com Sputnik e DW - de Moscou/Berlim O chefe da divisão aeroespacial do Corpo dos Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) disse neste domingo que as bases e porta-aviões dos EUA no Oriente Médio estão dentro do alcance de mísseis iranianos.
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No sábado, dois ataques de drones causaram fortes incêndios em duas instalações petroleiras em Abqaiq, no leste da Arábia saudita, e em Khurais, a nordeste de Riad
A declaração vem após o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, ter culpado no sábado o Irã pelos recentes ataques de drones contra campos petrolíferos da Saudi Aramco. - Todo o mundo deve saber que as bases estadunidenses e os porta-aviões deles, em uma distância de até 2 mil quilômetros em torno do Irã, estão dentro do alcance de nossos mísseis - disse Hajizadeh que também adicionou que o seu país sempre esteve preparado para uma guerra. No sábado, dois ataques de drones causaram fortes incêndios em duas instalações petroleiras em Abqaiq, no leste da Arábia saudita, e em Khurais, a nordeste de Riad. Apesar de rebeldes houthis do Iêmen terem reivindicado a autoria do atentado, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, acusou o Irã pelo ataque a duas instalações petrolíferas na Arábia Saudita. "No meio de convocações para reduzir a tensão, o Irã lançou um ataque sem precedentes contra o fornecimento de energia do mundo", escreveu Pompeo neste sábado (14/09) em sua conta no Twitter. "Não há evidências de que os ataques tenham partido do Iêmen", acrescentou. Pompeo pediu ainda que outros países também condenassem os ataques supostamente promovidos pelo Irã. Depois das acusações dos Estados Unidos, Teerã negou envolvimento no ataque com drones que atingiram a maior instalação de processamento de petróleo do mundo na Arábia Saudita e um grande campo de petróleo, ambos operados pela gigante estatal saudita Aramco, e acusou os Estados Unidos de buscarem um pretexto para retaliar o Irã.
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