Começa primeira votação para definir novo presidente da Itália

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Publicado Segunda, 24 de Janeiro de 2022 às 10:24, por: CdB

 

A audiência conjunta está sendo presidida pelos líderes da Câmara dos Deputados, Roberto Fico, e do Senado, Elisabetta Alberta Casellati, e o quórum necessário é de dois terços dos componentes do colégio que, além de parlamentares, inclui delegados regionais.

Por Redação, com ANSA - de Roma

Começou às 15h11 (11h11 no horário de Brasília) desta segunda-feira, no plenário do Parlamento, a primeira sessão para eleger o presidente da Itália.
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Votação ocorre em sessão conjunta do Parlamento
A audiência conjunta está sendo presidida pelos líderes da Câmara dos Deputados, Roberto Fico, e do Senado, Elisabetta Alberta Casellati, e o quórum necessário é de dois terços dos componentes do colégio que, além de parlamentares, inclui delegados regionais. O primeiro a votar em plenário foi Umberto Bossi, da Liga, e a votação seguirá pelas próximas horas. Também já começaram a chegar no estacionamento do Montecitorio os cerca de 15 eleitores que estão positivos para a covid-19 ou em quarentena por terem algum tipo de contato com uma pessoa com a doença. A votação por "drive in" foi a forma encontrada para que todos pudessem participar das sessões e o primeiro votante chegou de ambulância ao local.

Votar em branco

A sessão desta segunda-feira não deve ter nenhum nome vencedor, já que grandes partidos anunciaram que vão votar em branco por não haver nenhum nome de consenso ainda. Entre eles, estão o Partido Democrático (PD), Movimento 5 Estrelas (M5S) e Liga. Além disso, sabe-se que haverá um voto a menos do que os 1009 previstos, já que o deputado Enzo Fasano, do Força Itália, faleceu na noite de domingo. Os parlamentares concordaram em fazer uma inédita convocação para empossar sua substituta, Rossella Sessa, nesta terça-feira. O colégio de votantes é dividido entre 620 deputados (619 nesta segunda por conta de Fasano), 321 senadores e 58 delegados das 20 regiões do país. Para um candidato ser escolhido, nos três primeiros escrutínios, ele precisa obter dois terços dos 1009 votos. Se não houver um vencedor, a partir da quarta votação, vale a maioria simples (505). No entanto, as siglas que formam a base de apoio do governo de Mario Draghi não conseguiram chegar a um nome de consenso e estimam que isso só ocorra entre amanhã e quarta-feira. Entre os principais cotados, estão políticos, estudiosos e ex-membros do Judiciário.
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