Comitiva do presidente tem integrante infectado com a covid-19

Arquivado em:
Publicado Segunda, 20 de Setembro de 2021 às 16:20, por: CdB

O assunto tem sido tratado com reserva no Itamaraty, tendo em vista que ele teve contato com integrantes de outros países para organizar a visita do presidente. Fontes afirmaram que ele, em uma contagem conservadora, esteve com pelo menos 30 pessoas, dentre funcionários da diplomacia brasileira em Nova York e estrangeiros.

Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, NY-EUA
Um dos diplomatas que integra a delegação do governo Bolsonaro e ajudou a organizar a presença do mandatário brasileiro nas Nações Unidas (ONU) chegou a Nova York com o teste positivo para covid-19. O diplomata, que não teve o nome revelado, está isolado em um quarto do hotel até que seja submetido a outro teste de covid-19 e que a delegação brasileira consiga rastrear com quais pessoas ele manteve contato.
itamaraty.jpg
O Itamaraty trata da notícia sobre a infecção de um diplomata da comitiva presidencial com a covid-19, com muita parcimônia
O assunto tem sido tratado com reserva no Itamaraty, tendo em vista que ele teve contato com integrantes de outros países para organizar a visita do presidente. Fontes afirmaram que ele, em uma contagem conservadora, esteve com pelo menos 30 pessoas, dentre funcionários da diplomacia brasileira em Nova York e estrangeiros, uma vez que uma de suas funções é organizar toda a logística da visita presidencial ao país. Ele teria tido contato com integrantes do consulado brasileiro na cidade e também na Missão Permanente do Brasil na ONU, além de estrangeiros. Bolsonaro e ministros viajaram aos EUA para participar da 76ª Assembleia Geral da ONU.  Sem estar vacinado contra covid-19, Bolsonaro protagonizou um dos momentos mais vexatórios internacionais do Brasil.

Documento

Sem estar vacinado contra covid-19, embora parte dos ministros que o acompanha e diplomatas já estão imunizados com a vacina, o presidente tem dito que vai pensar se vai se vacinar após todos os brasileiros serem imunizados. A ONU havia anunciado que exigiria que todas as autoridades que vão participar do evento apresentassem comprovante de vacinação contra a covid-19. No entanto, o presidente da Assembleia-Geral da ONU, Abdullah Shahid, voltou atrás na última quinta-feira, 16, e notificou a delegação dos países por meio de carta enviada aos 193 Estados-membros da ONU sobre a não exigência do documento. Dois episódios foram fundamentais para a mudança na orientação das Nações Unidas. O primeiro foi uma declaração da Rússia de que a exigência do documento seria discriminatória. Na sequência, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse em entrevista à Reuters que "não pode dizer a um chefe de Estado que não estiver vacinado que ele não pode entrar nas Nações Unidas". Por ser considerada território internacional, a sede da ONU não está sujeita às leis norte-americanas, mas, em outras ocasiões, autoridades do órgão prometeram respeitar as orientações do governo local e federal de controle da pandemia.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo