Comunicação da campanha de Lula enfrenta onda de notícias falsas

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Publicado Quinta, 26 de Maio de 2022 às 13:32, por: CdB

“Vamos, portanto, nos dedicar à construção de uma imensa rede de militantes e ativistas capazes de emocionar o povo com narrativas feitas daquela matéria-prima delicada que é a esperança em uma vida plena, digna, protegida por direitos. Narrativas verazes, alicerçadas na experiência viva de nosso povo”, diz um trecho da carta.

Por Redação - de São Paulo
As ações de comunicação da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) priorizarão o combate e a neutralização da fábrica de notícias falsas produzidas pelo chamado ‘Gabinete do Ódio’ bolsonarista, que trabalhou pela vitória de Jair Bolsonaro (PL) em 2018. Os profissionais que integram o comitê petista também precisarão buscar o diálogo e o acolhimento “das angústias e sofrimentos do povo brasileiro”, segundo definição dos representantes das mais de 100 organizações, entre as quais partidos políticos (PT, PCdoB e PSOL), movimentos populares (MST e MTST), centrais sindicais (CUT, CTB e Intersindical); instituições de comunicação e cultura e a União Nacional dos Estudantes (UNE) – aglutinados na Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo –, reunidas na Escola Florestan Fernandes do MST, em Guararema (SP).
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O deputado Rui Falcão (PT-SP) é um dos coordenadores do grupo de comunicação da campanha de Lula
Para o deputado federal e um dos coordenadores de comunicação da campanha de Lula, Rui Falcão (PT-SP), despertar esperança de que o povo brasileiro vai superar essa triste página de sua história deve ser o objetivo principal. — Vamos falar dos problemas que o Brasil enfrenta, sobre a questão econômica e como podemos voltar a ser uma grande Nação com desenvolvimento, emprego, renda, educação e cultura — afirmou.

Carta

Do encontro foi produzido um documento, a ‘Carta de Guararema’, com uma série de propósitos para o sucesso da campanha, que somente “logrará êxito se estivermos alertas para combater e neutralizar a engrenagem de desinformação, mentiras e fake news a serviço de Bolsonaro”.  “Vamos, portanto, nos dedicar à construção de uma imensa rede de militantes e ativistas capazes de emocionar o povo com narrativas feitas daquela matéria-prima delicada que é a esperança em uma vida plena, digna, protegida por direitos. Narrativas verazes, alicerçadas na experiência viva de nosso povo”, diz um trecho da carta. “A comunicação mais eficaz é aquela disposta ao diálogo, à escuta, ao acolhimento das angústias e sofrimentos do povo diante da desgraça patrocinada pelo fascismo e consubstanciada de maneira atroz nos 27,4 milhões de brasileiras e brasileiros que nos últimos 6 anos foram condenados a viver em situação de pobreza extrema, ou nos 665 mil mortos pela Covid-19”, diz ainda o documento.

Sotaques

Outro ponto destacado menciona a “organização de base calçada em ideias e ações reais da comunidade”. “Não é casual que as palavras ‘comunicação’ e ‘comunidade’ tenham a mesma raiz: o que é ‘comum’, partilhado por pessoas com os mesmos interesses”, acrescenta. A carta recomenda também que os apoiadores de Lula contribuam com as redes de comunicação, “falando com distintos sotaques, usando diferentes gírias, fotografando com o celular que se tem à mão, registrando a resistência e a luta popular e divulgando pelas nossas redes será muito mais potente e verdadeiro do que a farsa apresentada todos os dias pela mídia corporativa”.
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