Confiança dos industriais na economia brasileira vai de mal a pior

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Publicado Sexta, 20 de Maio de 2022 às 14:19, por: CdB

Em maio, os setores mais confiantes foram os de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos, que atingiu 60,3 pontos; seguidos do de biocombustíveis (60,2); produtos farmoquímicos e farmacêuticos (60,1); produtos diversos (59,8); e extração de minerais não metálicos, que fechou em 59,5 pontos.

Por Redação, com ABr - de Brasília
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) recuou 0,3 ponto percentual em maio, passando de 56,8 pontos em abril, para 56,5 em maio. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
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A indústria vem crescendo abaixo de 1% nos últimos anos, constata a CNI
De acordo com a CNI, o índice variou de maneira distinta entre os diferentes setores industriais. Dos 29 setores analisados, 14 demonstraram aumento da confiança no mês e 13 apresentaram recuo na confiança. Em dois setores, a confiança dos empresários permaneceu neutra. O Icei varia de zero a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam que o grau de confiança empresarial é maior e mais disseminado. Quanto mais próximo de zero, menor a confiança.

Maior queda

Em maio, os setores mais confiantes foram os de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos, que atingiu 60,3 pontos; seguidos do de biocombustíveis (60,2); produtos farmoquímicos e farmacêuticos (60,1); produtos diversos (59,8); e extração de minerais não metálicos, que fechou em 59,5 pontos. Os setores que apresentaram maior queda na confiança foram os de produtos de borracha, com 50,6 pontos; produtos de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (52,2); produtos têxteis (53); equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros (53,1); além do setor de couros e artefatos de couro, que ficou com 55. Os dois setores em que a confiança empresaria não variou foram: confecção de artigos do vestuário e acessórios, e produtos de madeira.

Recorte regional

Segundo a entidade, o índice também teve resultados distintos nas regiões do Brasil. De abril para maio, o indicador avançou nas indústrias do Centro-Oeste (de 57,6 para 58) e do Sul (de 55,5 para 56,1); manteve-se estável no Nordeste (em 57,1); e caiu Sudeste (de 55,8 para 55,5) e no Norte (de 60,1 para  58,5). A CNI ressaltou que o resultado para maio demonstra que a indústria “como um todo segue confiante”, uma vez que, apesar do contraste regional e setorial, a confiança permaneceu acima da linha dos 50 pontos em todos os 29 setores. Para a elaboração do levantamento foram ouvidas 2.251 empresas, sendo 893 pequeno porte, 815 médio porte e 543 de grande porte, entre os dias 2 e 10 de maio.
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