Coreia do Norte diz que bloqueio marítimo seria uma 'declaração de guerra'

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Publicado Domingo, 10 de Dezembro de 2017 às 11:14, por: CdB

O artigo alerta o presidente Donald Trump de que "mesmo o menor movimento para implementar um bloqueio marítimo receberá uma resposta de autodefesa

Por Redação, com EFE  - de Seul:

A Coreia do Norte advertiu neste domingo que um bloqueio marítimo ao país seria "uma declaração de guerra", em referência a uma das novas sanções os Estados Unidos planejam impor ao país  Pyongyang após o lançamento de seu último míssil balístico.

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Líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un

Artigo publicado neste domingo no jornal oficial Rodong Sinmun diz; que "os movimentos dos Estados Unidos para impor um bloqueio marítimo não podem ser tolerados; por constituírem clara violação da soberania e dignidade de um Estado independente".

Segundo o artigo, o governo norte-americano "tenta abertamente impor um bloqueio marítimo; contra a República Popular Democrática da Coreia, para estrangular sua economia em tempos de paz". De acordo com o jornal, isso faz parte de um plano que os Estados Unidos (EUA); aplicam "há décadas" para "aumentar o isolamento" da Coréia do Norte.

O comentário, também divulgado pela agência estatal KCNA, ressalta que os tratados internacionais estabelecem que o bloqueio econômico de um país em tempos de paz constitui "um ato ilegal e é considerado uma invasão".

As novas sanções promovidas pelo governo norte-americano, juntamente com as manobras aéreas realizadas na semana passada na península coreana; as maiores até o momento; representam "abomináveis atos criminosos; visando empurrar para uma situação atual para uma fase de guerra catastrófica e incontrolável", afirmam os norte-coreanos.

Trump

O artigo alerta o presidente Donald Trump de que "mesmo o menor movimento para implementar um bloqueio marítimo receberá uma resposta de autodefesa imediata e implacável da Coreia do Norte".

A Coreia do Norte lançou, no último dia 29; o Hwasong-15, míssil intercontinental que coloca o país cada vez mais perto de chegar ao território norte-americano com armas nucleares.

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