Covid-19: funcionários de consulado dos EUA devem deixar Xangai

Arquivado em:
Publicado Terça, 12 de Abril de 2022 às 10:04, por: CdB

A nota publicada vem três dias depois de outro comunicado de Washington em que era liberada a saída voluntária desses colaboradores e orientado que os norte-americanos não deveriam se dirigir para a cidade no momento.

Por Redação, com ANSA - de Pequim

O Departamento de Estado norte-americano ordenou nesta terça-feira que todos os funcionários não essenciais do consulado do país em Xangai deixem a cidade por conta das rígidas normas sanitárias impostas pelo governo chinês para tentar controlar um surto de covid-19.
xangai.jpeg
Xangai está sob lockdown por conta de surto de covid-19
A nota publicada vem três dias depois de outro comunicado de Washington em que era liberada a saída voluntária desses colaboradores e orientado que os norte-americanos não deveriam se dirigir para a cidade no momento. O porta-voz do Departamento, Ned Price, afirmou que os diplomatas levantaram "preocupações com a segurança e o bem-estar dos cidadãos norte-americanos com os funcionários chineses". Há cerca de duas semanas, a China determinou um confinamento para os 26 milhões de moradores locais por conta de um surto que chegou a provocar mais de 20 mil casos da doença por dia. Desde o início da pandemia, no fim de dezembro de 2019, Pequim adota a política de "zero caso" que prevê a contenção total da crise sanitária com confinamento e testes em massa.

Xangai

O que ocorre agora em Xangai é o que foi visto ao longo dos últimos dois anos também em grandes metrópoles, onde as pessoas só podem sair de casa para comprar itens essenciais (alimentos, água ou remédios) com uma autorização das autoridades. Agora, porém, as medidas estão sendo tomadas por conta da chegada ao país da variante Ômicron. A decisão dos Estados Unidos, porém, irritou os chineses nesta terça-feira. Segundo um dos porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, o país se "opõe com força" à medida. Ele ainda disse que essa é "uma politização e uma instrumentalização da questão". – Os Estados Unidos devem parar imediatamente de atacar a política chinesa de prevenção de epidemias, de usar a epidemia para fazer manipulações políticas e de difamar a China. A prevenção chinesa é científica e eficaz. Estamos cheios de confiança que Xangai e outros locais vão superar essa nova onda epidêmica – acrescentou.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo