CPI dos Trens discute multa de mais de R$ 2 milhões aplicada à SuperVia

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Publicado Segunda, 11 de Abril de 2022 às 10:57, por: CdB

Segundo a Agetransp, a multa foi aplicada porque a SuperVia não teria cumprido com investimentos previstos no contrato de concessão assinado em 2010 entre a concessionária e o Governo do Estado.

Por Redação, com Diário do Rio - do Rio de Janeiro Nesta segunda-feira, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que investiga problemas nos trens da SuperVia discute a multa de R$ 2,2 milhões aplicada à concessionária pela Agetransp por causa da precariedade do serviço oferecido à população.
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A CPI também deve discutir a falta de segurança e o impacto de problemas como o furto de cabos no serviço
Segundo a Agetransp, a multa foi aplicada porque a SuperVia não teria cumprido com investimentos previstos no contrato de concessão assinado em 2010 entre a concessionária e o Governo do Estado. A CPI também deve discutir a falta de segurança e o impacto de problemas como o furto de cabos no serviço, além da acessibilidade nas estações. No fim do ano passado, o Diário do Rio publicou uma série de matérias sobre os problemas do transporte público do Rio de Janeiro. Os trens, com passagens altas e serviço considerado ruim pelos usuários, foram tema de uma das reportagens.

Chafariz da Glória

Parce notícia repetida, mas não é: mais uma vez o chafariz da Glória foi alvo de vandalismo. Da última vez, além de receber pichações em sua estrutura, o chafariz também teve suas bicas de bronze furtadas. O problema é rotina. Ano passado, o monumento foi totalmente depredado e chegou a ser ocupado por moradores de rua. Pouco tempo depois, passou por uma restauração, mas já tem sido alvo de vândalos mais uma vez. Em setembro do ano passado, em mais um caso de vandalismo, houve uma divergência sobre a responsabilidade da conservação do chafariz. Na época, a Secretaria Municipal de Conservação afirmou que o monumento que pertencia à Cedae, mas que a pasta pretendia cuidar dele. Já a Cedae destacou que a proteção do Chafariz da Glória contra atos de depredação e vandalismo requer a atuação conjunta de órgãos incumbidos da garantia de segurança pública, da proteção do patrimônio histórico-cultural e da manutenção urbanística. Além disso, a companhia afirmou que em 2012 foi assinado pela Cedae termo de comodato cedendo o imóvel para a Prefeitura, mas o processo foi arquivado.

Confira a descrição Oficial do Monumento no site do IPHAN

Durante o vice-reinado do Marquês do Lavradio (1769-1779), foi construído o Chafariz da Glória, no ano de 1772, no qual se lê a seguinte inscrição em latim, aqui traduzida: “Luiz de Almeida, Marquês do Lavradio, que refreou as inundações do mar, construindo um grande muro, aumentou as rendas e dignidade do Conselho, restaurou os edifícios públicos, cortou os outeiros, igualou, tornou mais cômodas as ruas e renovou a cidade. O Senado e o Povo do Rio de Janeiro, ergue em 1772”. O chafariz foi restaurado na década de 60, em conseqüência da alteração sofrida em 1905, durante a reforma urbana do Prefeito Pereira Passos. Trata-se de um tanque amplo de cantaria para o qual vertem quatro bicas. Possui duas pilastras encimadas por entablamento e frontão curvo, o qual possui no centro um tímpano de alvenaria, o qual termina em cimalha, sobre a qual se encontra uma urna com forma caprichosa.
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