Os restos mortais entregues sexta-feira em Bagdá à Cruz Vermelha (CRI) são os do refém italiano Fabrizio Quattrochi, assassinado no Iraque em meados de abril por seus seqüestradores. A Polícia chegou a esta conclusão após um teste de DNA com os ossos entregues à CRI, que foi comparado com o do cabelo do refém, fornecido pelos familiares da vítima.
Os resultados serão repassados ao promotor de Roma encarregado da investigação e os restos mortais de Quattrochi devem ser repatriados domingo à Itália.
Fabrizio Quattrocchi, de 36 anos, funcionário de uma companhia privada de segurança, foi seqüestrado com outros três italianos em 12 de abril e morto com um tiro na nuca dois dias depois. Os outros três reféns aparecem vivos no vídeo divulgado há três semanas, mas desde então não há notícias deles. Para libertar os reféns, os seqüestradores exigem que o governo de Silvio Berlusconi retire os quase 3 mil militares italianos posicionados no Iraque.
Segundo a CRI, a entrega dos restos mortais por membros do Conselho de Ulemás fala “do clima de confiança” existente entre a organização humanitária e os religiosos sunitas, o que alimenta a esperança de libertação dos três italianos”.