Rombo de perto de R$ 1 bilhão nas contas públicas de governos tucanos compromete Geraldo Alckmin. Ele será o candidato do PSDB à Presidência da República.
Por Redação - de São Paulo
O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou a denúncia e tornou réus a cúpula do PSDB paulista. Nos governos chefiados por Geraldo Alckmin e José Serra, o rombo nas contas públicas gira na casa de R$ 1 bilhão.
Com isso, se tornaram réus o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Clodoaldo Pelissioni; o atual presidente do Metrô, Paulo Menezes de Figueiredo; o chefe de gabinete do prefeito Bruno Covas, Sérgio Avelleda, e quatro ex-presidentes do metrô.
Os integrantes da cúpula do PSDB são acusados pelo Ministério Público pela compra e abandono de trens novos que ficaram sem utilização enquanto a construção da Linha 5-Lilás não era concluída. O Ministério Público pede a devolução de R$ 799 milhões como forma de ressarcir os cofres públicos pelos prejuízos causados.
Clodoaldo Pelissioni ocupou a Presidência do metrô entre março e setembro de 2015, quando assumiu a Secretaria de Transportes. Na ocasião, secretário estadual de Transportes Metropolitanos era Jurandir Fernandes, que também denunciado pelo Ministério Público.
Trens abandonados
Ação judicial por improbidade administrativa contra os gestores e ex-gestores foi aceita pelo juiz da 12ª Vara de Fazenda Pública, Adriano Marco Laroca, quase dois anos após a formulação da denúncia.
Os danos ao erário público teriam sido causados mediante a aquisição de 26 trens para a linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo, em 2011, mesmo com as obras estão paralisadas desde o exercício anterior.
Os trens acabaram abandonados e vandalizados; além de ter sido constatado que eles não atendiam as especificações necessárias para funcionarem adequadamente.